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Escolas de Kiev recebem ameaças de bombas no dia de volta às aulas

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A polícia ucraniana emitiu um alerta nesta sexta-feira (1º) para ameaças de bombas nas escolas de Kiev, no dia do retorno às aulas dos estudantes, que iniciam o segundo ano letivo desde o início da invasão russa.

A força de segurança informou que está inspecionando os estabelecimentos de ensino, que retomaram as atividades nesta sexta após as férias de verão no Hemisfério Norte.

“Recebemos informações sobre a presença de bombas nas escolas de Kiev”, afirmou a porta-voz da polícia, Yulia Girdvillis. “Todos os centros de ensino estão sendo verificados pela polícia de Kiev com a ajuda do Serviço de Emergências”.

Não havia relato de explosões ou vítimas em escolas até a última atualização desta reportagem. A polícia informou ainda que não ordenou a retirada dos alunos dos centros de ensino e pediu à população que mantenha a calma.

“O segundo 1º de setembro após a invasão em larga escala. Os russos tentam de tudo para destruir nossa nação (…) A nação preservou a possibilidade de que as crianças compareçam à escola na Ucrânia”, afirmou mais cedo o chefe do gabinete da presidência ucraniana, Andrii Yermak, no Telegram.

Mais de 3,6 milhões de crianças ucranianas, incluindo 400.000 que estão no exterior, retornaram às aulas nesta sexta-feira. Ao longo da guerra, segundo o chefe do gabinete da presidência, 3.750 escolas foram destruídas por “mísseis e bombas russas” desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.

Atualmente, os combates se concentram no leste e no sul do país, mas as grandes cidades afastadas das frentes de batalha são alvos de bombardeios russos frequentes, com mísseis ou drones explosivos.

Kiev sofre maior ataque em meses

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Um ataque em larga escala em Kiev na quarta-feira (30) provocou duas mortes e foi considerado o maior bombardeio contra a capital nos últimos meses pelas autoridades militares.

Algumas grandes cidades do país prepararam refúgios subterrâneos para que os professores consigam prosseguir com as aulas caso as sirenes de bombardeios sejam acionadas.

“Os alunos e os professores são forçados a adaptar-se a esta realidade”, disse o comandante do Exército ucraniano, Valery Zaluzhny, no Telegram. “Mas o principal é que nossas crianças estudem (…) porque o conhecimento e a cultura são o que nos distingue do inimigo”, acrescentou.

O Exército ucraniano iniciou em junho uma contraofensiva no sul e leste do país para tentar recuperar os territórios ocupados pelas tropas russas.

Fonte G1 Brasília

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