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Ex-assessor de Bolsonaro é orientado a dizer que não há provas de que monitorou ministros do STF

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No depoimento previsto para esta quinta-feira (22), Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, já tem a versão sobre a principal suspeita contra ele. À Polícia Federal, ele foi orientado a dizer que:

  • não há provas de que monitorou ministros do Supremo Tribunal Federal
  • não há equipamentos de vigilância com ele e que nunca os usou
  • não abasteceu, ilegalmente, Bolsonaro com informações para tentar um golpe de Estado

Além de Câmara, outros dez investigados devem ser ouvidos pela Polícia Federal em Brasília. Entre eles, o presidente Jair Bolsonaro. Os depoimentos fazem parte da operação que apura a tentativa de um golpe de Estado.

A defesa de Marcelo Câmara diz que a estratégia é não ficar em silêncio. ?A intenção da defesa é responder às perguntas e contribuir com a investigação?, disse Eduardo Kuntz ao blog.

Marcelo Câmara foi preso na operação que investiga tentativa de um golpe de Estado durante o governo Jair Bolsonaro para evitar um revés nas eleições de 2022.

Segundo as investigações, Câmara atuava coletando informações que ?pudessem auxiliar a tomada de decisões do então Presidente da República Jair Bolsonaro na consumação do golpe de Estado?.

O militar do Exército também é suspeito de participar de ?monitoramento do itinerário, deslocamento e localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de possíveis outras autoridades da República com objetivo de captura e detenção quando da assinatura do decreto de Golpe de Estado?.

Tércio Arnaud

A defesa de Tércio Arnaud, também ex-assessor de Bolsonaro, feita por Eduardo Kantz, também o orientou a responder as perguntas.

Segundo a PF, Tércio fazia parte do chamado ?Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral?. A suspeita é que ele atuava na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto a lisura das eleições presidenciais de 2022 com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quarteis e instalações, das Forças Armadas, no intuito de criar o ambiente propício para o golpe de Estado.

Fonte G1 Brasília

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