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Fagundes diz que PL não desiste de Bolsonaro nas eleições de 2026 e tentará recorrer decisão

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O senador Wellington Fagundes (PL), presidente da sigla no Estado, criticou a decisão proferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que condenou inelegibilidade de oito anos, ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Mas afirmou que a agremiação não desiste do “sonho” em ter o “capitão” nas eleições de 2026.

De acordo com o senador, a decisão do Tribunal é uma preocupação para a democracia, comprometedora ao sistema eleitoral mas que não desanimou o partido que recorrerá por meio dos advogados até a última instância eleitoral, garantindo a participação de Bolsonaro nas eleições de 2023.

“Isso traz para o país eleições mancas. Porque um dos maiores líderes do país ser extirpado e afastado dos futuros processos eleitorais por mera opinião é uma pena extremamente pesada e deixa todos nós, que vivemos em uma democracia, extremamente preocupados. A gente não deu como concluído não, porque tem recursos a serem feitos e outras alternativas que o PL está estudando junto com seus advogados. Nós iremos ainda insistir com a possibilidade da candidatura do ex-presidente Bolsonaro” contou Fagundes.

O senador ainda acredita que a pena do TSE engrandecerá Bolsonaro e trará resultados positivos nas eleições municipalistas de 2024. Assegurou que o PL elegerá representantes nas maiores cidades do Estado, chegando em 2026 fortalecido politicamente servindo de base eleitoral para a disputa à presidência.

“Os 58 milhões de eleitores do Bolsonaro querem a resguarda do voto. Isso preocupa eleições futuras. Não tenho dúvida de que o Bolsonaro vai ser o maior cabo eleitoral da história do Brasil. O PL vai eleger maioria dos prefeitos e ter candidatura própria a presidência da República nas eleições de 2026”, completou.

Bolsonaro foi julgado pelo TSE na última sexta-feira (30), o órgão julgou a conduta do ex-presidente durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A decisão reconheceu o ato como abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, decidindo pela inelegibilidade do ex-presidente.

Fonte: Isso É Notícia

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