Fora da agenda oficial divulgada na manhã desta terça-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro fez uma reunião ministerial no Palácio do Planalto para, segundo participantes do encontro, ajustar o discurso sobre os “feitos? do governo. A ideia é difundir o discurso em viagens de sua equipe neste ano eleitoral.
Entre os presentes, estava o general Braga Netto, exonerado na semana passada para assumir um dos postos de coordenadores no comitê de campanha de Bolsonaro. Ex-ministro da Defesa, ele é o mais cotado para ser o vice de Bolsonaro. Além de Braga Netto, outro coordenador também estava na reunião, Fábio Wajngarten, responsável pela área de mídia.
Para ajudar na agenda dos ministros, a coordenação de campanha levantou os locais onde o presidente está mais em desvantagem em relação ao candidato do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante a reunião, segundo um dos presentes, foi feito um alerta de que os ministros não podem ainda pedir votos para o presidente da República, para evitar denúncias de campanha eleitoral antecipada. Os ministros foram orientados a destacar os programas e medidas do governo e lembrar que são feitos de Bolsonaro.
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Dinheiro para a população pobre
No encontro no Palácio do Planalto, foi dado um destaque especial ao aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, que está para ser aprovado pelo Congresso Nacional, e também a redução no preço dos combustíveis com a nova regra de cobrança do ICMS, projeto aprovado pelo Legislativo depois de pressões de Bolsonaro.
Além dos ministros, o presidente Bolsonaro vai passar a dar um destaque especial a essas duas medidas em todos os seus discursos, diante da avaliação da equipe de campanha de que essas iniciativas são as que mais têm poder de trazer votos para o presidente da República.
Fonte G1 Brasília