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Haddad quer discutir com Biden adoção de ‘status privilegiado’ nas negociações entre Brasil e EUA

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (18) que uma das propostas que o governo brasileiro pretende discutir com o presidente americano, Joe Biden, será a adoção de um “status privilegiado” nas negociações entre Brasil e Estados Unidos.

O presidente Lula tem reunião bilateral com Biden na próxima quarta-feira (20). Haddad também participa do encontro.

Em Nova York, o ministro disse a jornalistas que a equipe brasileira já está se preparando para a reunião com o presidente americano e que um dos objetivos será ?abrir possibilidades novas para que Brasil e Estados Unidos se aproximem?.

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Questionado sobre quais possibilidades seriam “colocadas na mesa” durante o encontro, Haddad disse que a falta de um acordo de livre comércio entre Brasil e EUA não impede que os países adotem melhores condições de comércio.

?Não temos um acordo de livre comércio com os Estados Unidos, mas não é por isso que não podemos ter um status privilegiado nas negociações bilaterais pelo fato de estarmos no mesmo continente, termos valores comuns históricos e culturais, e de que uma aproximação agora pode interessar muito para os dois países em torno da transição ecológica?.

  • acordo comercial é um tratado entre dois ou mais países que reduz ou elimina barreiras ao comércio de bens e serviços. Quando o acordo é de livre comércio, há um alto grau de abertura no comércio entre os países.

O ministro também defendeu que estreitar relações com o governo americano não significa “escolher parceiros”.

?Não podemos deixar uma potência como os EUA de costas para o Brasil quando a eles interessa a aproximação e a nós também. Então, isso não significa ter que escolher parceiro, porque o Brasil não vai deixar de exportar para China, nós vamos exportar proteína animal, vegetal pra China e muitas outras coisas, vamos fazer acordo com União Europeia?.

Após a declaração a jornalistas, Haddad participou do evento “Brasil na Liderança da Justiça Climática”, promovido pela Columbia University, e voltou a dizer que o Brasil pode ser um ?parceiro estratégico importante? dos Estados Unidos, por meio de acordos comerciais ou parcerias de investimentos.

“Tem que ter uma abertura para quem não tem free trade agreement [acordo de livre comércio] com os EUA. Brasil não vai ter acordo de livre comércio com os EUA e, nem por isso, ele precisa deixar de ser considerado um parceiro estratégico importante, um acordo bilateral é possível de imaginar, ou do Mercosul com os Estados Unidos?.

Acordo Mercosul e União Europeia

No mesmo evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia seja firmado ainda neste ano.

Na avaliação do ministro, o resultado das eleições presidenciais na Argentina poderia atrapalhar as negociações. O primeiro turno da eleição no país vizinho está marcado para 22 de outubro.

Haddad também cobrou agilidade de países como a França para o fechamento do acordo.

“Um país como a França que tem um legado, tem que prestar atenção das consequências de um atraso numa circunstância como essa (…) Mercosul não vai se ampliar se não for com esse acordo, esse acordo transforma o Mercosul um centro de gravidade importante para os demais países sul-americanos que não fazem parte do bloco”.

Fonte G1 Brasília

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