@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-bgi-div {
height: 228px;
}
.img-bgi-div {
width: 100%;
background-color: black;
background-size: contain;
}
.img-bgi-div {
max-width: 100%;
}
.img-bgi-div {
background-position: center;
background-size: cover;
background-repeat: no-repeat;
}
}
@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}
.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}
O combate e a prevenção de incêndios no Pantanal será alvo de uma audiência pública que reúne a população atingida, pesquisadores, organizações da sociedade civil e poder público na Assembleia Legislativa. O encontro acontece nesta quinta-feira (23) e pretende definir ações necessárias para recuperar o bioma e evitar que a situação se repita, já que esse ano pelo menos 1 milhão de hectares foram consumidas.
O encontro foi requerido pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que afirmou ter visto de perto a destruição sofrida na região e a dificuldade dos bombeiros em realizar o combate as chamas. Além disso, lembrou que depois da tragédia que assolou o bioma em 2020, era inadmissível que a área sofresse as consequências.
“Estive no Porte Jofre no fim de semana e visitei a base de operações do ICMBio e do Ibama, para acompanhar o processo de enfrentamento dos incêndios na região da Transpantaneira. As equipes com uma dificuldade enorme de acesso à internet e comunicação, dificuldade de acesso aos locais onde há risco de incêndio. O trabalho de prevenção que deveria ter sido feito pelo Estado depois dos incêndios de 2020 não foi feito, tanto que o Pantanal voltou a pegar fogo com intensidade em 2023”, disse Lúdio.
Com a crise climática, Lúdio lembrou que os eventos extremos serão cada vez mais comuns, e destacou a necessidade de enfrentar a situação de forma adequada.
“A escassez de água na Amazônia impacta no Pantanal, pois é lá que se formam as nuvens que trazem a chuva para o planalto e alimentam a planície pantaneira, por meio do que os estudiosos chamam de ‘rios voadores’. Então o desmatamento desenfreado influencia no que estamos vivendo. Neste ano, o desmatamento foi reduzido nos outros estados da Amazônia Legal, mas não em Mato Grosso”, disse.
INCÊNDIOS NO PANTANAL
Desde o início de novembro, as chamas tomaram conta do Pantanal, o bioma enfrentou o pior mês de novembro da história. O fogo teria sido resultado do baixo volume de chuva, calor intenso e a vegetação ressecada na região.
Entre os dias 12 a 19 de novembro, os satélites do Inpe registraram 1086 focos de fogo no bioma. Nesta segunda-feira (20), o número de pontos de alerta zerou. Neste ano, mais de 1 milhão de hectares foram consumidos pelas chamas no Pantanal.
Fonte: Isso É Notícia
