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Índice de desenvolvimento humano recua em todos os estados brasileiros após pandemia, diz relatório

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A pandemia da Covid-19 derrubou o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de todos os estados brasileiros, segundo relatório apresentado nesta terça-feira (28) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud).

O estudo sobre o desenvolvimento humano no Brasil analisou indicadores dos estados e das regiões metropolitanas em um período dez anos, de 2012 a 2021.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal estima o estágio de desenvolvimento das populações, com base no acesso ao conhecimento, a uma vida longa e saudável e a um padrão de vida decente.

O indicador varia de zero a um. Quando mais próximo de um, maior o nível de desenvolvimento humano.

As maiores perdas em desenvolvimento humano por conta da crise sanitária ocorreram nos seguintes estados:

  1. Roraima (6,7%)
  2. Amapá (-6,6%)
  3. Rio de Janeiro (-5,8%)
  4. Mato Grosso (-5,5%)
  5. Distrito Federal (-5,2%).

“É inegável que a pandemia gerou fortes consequências por todo mundo, mas podemos observar que os impactos foram mais severos nos países e nas regiões com desafios estruturais e padrões de desenvolvimento díspares”, diz trecho do relatório do PNUD.

Recuo nacional de pelo menos seis anos, diz relatório

O Pnud verificou que a pandemia fez com que o IDHM do Brasil recuasse em pelo menos seis anos, retomando o patamar de desenvolvimento humano de 2015.

Quando analisadas as dimensões do índice, longevidade e renda registraram valores anteriores ao início da série analisada pelo Pnud, em 2012. Já a dimensão educação regrediu ao nível de 2019.

Segundo o Pnud, a dinâmica de perdas em todas as faces do desenvolvimento humano se repete, com variações, em todos os estados brasileiros.

Em 2021, o Pnud apontou que seis estados retornaram à faixa de classificação de médio desenvolvimento humano e quatro estados regrediram de muito alto desenvolvimento humano para alto desenvolvimento humano.

DF tem maior IDMH do país, diz relatório

Entre ganhos e perdas ao longo em longevidade, educação e renda, o Pnud atualizou o ranking do desenvolvimento humano no país.

Apesar de ser uma das unidades da federação que mais sofreu após a pandemia, o Distrito Federal apresenta o maior IDMH do país (0,814).

Na escala definida pelo órgão das Nações Unidas, o DF está na faixa de desenvolvimento humano muito alto. Na outra ponta, o Maranhão tem o IDMH mais baixo do país (0,676).

Fonte G1 Brasília

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