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Intervenção aciona Justiça contra Emanuel e vereadores por fake news e crimes contra a honra

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O Gabinete de Intervenção, do Governo de Mato Grosso, responsável pela administração municipal da Saúde de Cuiabá, entrou com uma representação judicial contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e os vereadores Wilson Kero Kero (Podemos) e Sargento Vidal (MDB), com acusação de produzirem fake news e crimes contra a honra.

A judicialização foi assinada pelo procurador e co-interventor da saúde, Hugo Felipe Lima, na última segunda-feira (30), a representação foi encaminhada ao procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior.

Utilizando postagens divulgadas pelos parlamentares no Instagram, em algumas delas o gabinete chega a ser acusado de distribuir um suplemento alimentar de efeito placebo no lugar da Acetilcisteína, que é um remédio usado para tratar problemas respiratórios.

Na ação, o gabinete requer que o prefeito e os vereadores sejam condenados de quinze dias a seis meses de detenção por terem “causado embaraço à atividade da intervenção” e ofendido a estrutura judiciária.

A representação afirma que o trio cometeu um crime contra a honra dos interventores e anexam indícios de difamação devido à divulgação de informações falsas na internet.

“A autoria dos crimes supramencionados recai sobre os representados, diante do robusto conteúdo veiculado pela mídia, com as ilações dos mesmos e demais provas que instruem o feito, demonstrando-se, em tese, o cometimento de crimes contra a honra e desobediência”, diz trecho do documento.

Conforme a intervenção, o prefeito e os vereadores desrespeitaram os limites permitidos pela oposição política e investiram em ataques nocivos.

OS POSTS:

No dia 25 de outubro, Sargento Vidal postou um vídeo no qual, ao lado de Kero Kero, acusa a Intervenção de ter trocado a Acetilscisteína por placebo.

Ele diz que o gabinete gastou mais de R$ 170 mil com o produto ineficaz e que o distribuiu para pacientes carentes de Acetilcisteína.

“A denúncia que recebemos é que foram comprados trinta mil frascos de medicamento Acetilcisteína, porém foram entregues trinta mil frascos de um suplemento alimentar que, na verdade, é um placebo. Dá mais de R$ 170 mil”, diz Vidal.

“A interventora [Danielle Carmona] falou na imprensa que já mandou recolher todos. Pois bem, passei na UPA Morada do Ouro e na UPA Pascoal Ramos. Está aqui a caixa lotada deste produto. Pessoas precisando de medicamentos e utilizando placebo. Isso é gravíssimo, saúde é coisa séria”, acrescentou.

Kero Kero complementa afirmando que ligará para a líder da intervenção, Danielle Carmona, a fim de exigir explicações.

Em 27 de outubro o prefeito Emanuel Pinheiro, reproduziu as acusações em seu perfil no Instagram.

“Já vimos que a intervenção não conseguiu cumprir as expectativas daqueles que viam essa saída como um milagre, até porque saúde só se resolve de forma tripartite (com a participação de União, estados e municípios)”, criticou.

“Digo e repito que o que está acontecendo na gestão da Saúde pela intervenção do estado é grave, e não posso me omitir e apenas assistir ou acompanhar pela imprensa todos esses absurdos”, disse.

A RESPOSTA DA INTERNVENÇÃO

A intervenção esclareceu que houve falha na entrega. A Acetilcisteína foi solicitada ao Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Rio Cuiabá (CISVARC), que por engano entregou o suplemento ao Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos (CDMIC).

A intervenção observou que os frascos são semelhantes e garantiu que, ao saber do erro, notificou o CISVARC no dia 24 de outubro, solicitou o recolhimento dos suplementos e advertiu os servidores por não terem conferido o produto entregue.

O gabinete acrescenta que, apesar de ter sido entregue errado, o medicamento não é falso.

Por causa da semelhança com o frasco de Acetilcisteína, a intervenção enviou o suplemento alimentar para avaliação da vigilância sanitária.

Fonte: Isso É Notícia

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