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Depois de uma reação inicial positiva, investidores esperam os próximos passos do governo para avaliar se a proposta de nova regra fiscal vai mesmo ser sustentável. A avaliação é que o substituto do teto dos gastos públicos é uma regra “razoável”, não ideal, mas poderia ser pior se não fosse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo investidores, o ministro conseguiu segurar o ímpeto da ala política do governo, que queria não só uma regra que permitisse gastos maiores, mas também que o ajuste fosse mais gradual na busca do superávit primário.
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Ao final, ele conseguiu sair vitorioso, com a meta de zerar o déficit público já no ano que vem e voltar com os superávits em 2025.
O receio é em relação a como o governo vai fazer para dar sustentabilidade para o novo arcabouço fiscal, o que vai depender do aumento de receitas.
Haddad prometeu anunciar um bloco de medidas para garantir a geração de recursos entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões, para zerar o déficit no ano que vem. E começar a gerar contas no azul no terceiro ano do mandato do presidente Lula.
Por sinal, depois de o governo anunciar as diretrizes do novo arcabouço fiscal, o Congresso aguarda nesta semana o texto do projeto de lei para saber detalhes da proposta e propor aperfeiçoamentos.
Os parlamentares estão mais curiosos em relação às medidas saneadoras prometidas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para acabar com “jabutis” tributários, ou seja, isenções de impostos concedidas a grandes empresas.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o arcabouço fiscal foi bem recebido, mas que é preciso avaliar quais isenções o governo Lula quer eliminar para gerar receitas.
Fonte G1 Brasília