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A vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputada estadual Janaina Riva (MDB) criticou na manhã dessa quarta-feira (13), o projeto de lei do deputado Wilson Santos (PSB) que proíbe a abertura de novas lavouras do cultivo de monoculturas para preservar a região pantaneira do Estado. Conforme a deputada, o projeto traz uma política de mais pobreza no Pantanal, já que a única fonte de economia na área é a turística e ainda assim abrange apenas a área alagada.
“Quando se fala do Pantanal, a gente só lembra da área alagada, onde estão os pássaros, onde a gente faz o turismo, mas o Pantanal é uma área de 6 milhões de hectares dentro do Estado. E hoje, infelizmente, a região de maior pobreza de Mato Grosso é também a região da bacia do Alto Paraguai. O Pantanal, ele não tem outra alternativa que não seja casar sua exploração econômica com a proteção ambiental, como já vem fazendo, por exemplo, o turismo lá na região. Em Barão de Melgaço, por exemplo, é uma situação de extrema pobreza que a população vive, imagina se a gente criar mais legislações para inibir ainda mais o crescimento. Então a gente está implementando uma política de mais pobreza ainda no Pantanal, que já é muito pobre”, argumenta a parlamentar.
Janaina defendeu que ao invés de implantar mais legislações cerceadoras, que sejam ofertadas sistemas de saneamento e esgoto, já que vários municípios despejam resíduos nos rios.
“O que aconteceu com o Pantanal nos últimos anos? Quem vai lá é visível. Houve um empobrecimento da população que vive no local. Então a burocracia do Pantanal, ela já é, na minha opinião, demasiadamente grande, sabe, eu acho que não precisa mais disso. Agora o que a gente precisa? A gente precisa colocar esgoto e saneamento no Pantanal, a maioria das cidades não têm e despejam esgoto in natura nos rios que banham a região. Então se nem nós estamos fazendo dever de casa, a gente vai exigir da iniciativa privada que eles não tenham direito a nada no Pantanal, então é um projeto que na minha opinião é totalmente inviável. Esse mesmo projeto foi apresentado em Mato Grosso do Sul e lá foi reprovada pela CCJ”, finalizou.
O projeto em questão foi retirado da pauta de votação durante a sessão matutina desta quarta-feira, após pedido de vista do deputado Max Russi.
Fonte: Isso É Notícia