O ex-governador e deputado estadual eleito, Júlio Campos (União Brasil), afirmou nesta última terça-feira (25), que não aceitaria um possível convite do seu correligionário, governador Mauro Mendes, para ser secretário na próxima gestão, abrindo vaga ao ex-secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que não conseguiu se eleger neste último pleito.
De acordo com Júlio, quem já foi rei nunca perde a majestade, sendo ‘impossível’ ser ‘rebaixado’ ao cargo de secretário e ser ‘subordinado’ a outra pessoa. No entanto, pontuou aos risos, que aceitaria ser ministro em Brasília, já que Mendes tem uma certa afinidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa reeleição.
“Não [aceitaria], quem já foi governador não pode ser secretário. A hierarquia não permite. Quem é rei, sempre é majestade. Poderia ser ministro, se ele conseguir me nomear ministro, aí eu vou para Brasília. Mas não pode, fica muito desagradável, um homem que já foi governador, que já comandou e já teve honras de chefe de estado, a Polícia Militar já formou em sua honra, já bateu continência e voltar a ser secretário de outro cidadão, isso não pode”, disse ele ao ser quetionado sobre o tema.
Gilberto era o candidato de Mendes, no entanto, não se elegeu, e agora, está sendo cotado novamente para a pasta da saúde. Caso não volte à SES, outra possibilidade é Mendes acionar um dos parlamentares da chapa do União Brasil para ser secretário, sendo que Júlio já descartou.
Além do experiente político, o UB conta com Dilmar Dal Bosco, chefe do Governo na AL; Eduardo Botelho, presidente da AL, que aguarda resposta do STF se pode concorrer novamente à presidência; e Sebastião Rezende.
A fala de Júlio foi realizada durante entrevista ao Podcast Sem Moage do portal RBMT.
Fonte: Isso É Notícia