O ex-governador e deputado estadual eleito, Julio Campos (União Brasil), já havia alertado no último dia 25 de outubro, que a possível derrota de Bolsonaro (PL), no segundo turno poderia causar certa revolta dos caminhoneiros, e por consequência, tentarem ‘travar’ o país.
Segundo ele, a categoria pode provocar a falta de abastecimento de alimentos, combustível e outros setores, assim como ocorreu recentemente nos governo de Dilma Roussef em 2015 (que pediam impeachment e redução do preço do diessel); e em 2018, no governo de Temer (MDB), beneficiado pelo impeachment (pediam o fim do pedágio para eixo suspenso, cobrança diferenciada de IPVA para autônomos, nova política de preço para todos combustíveis e saída do emedebista).
“Eu não sei o que vai acontecer com Brasil a partir do dia 30. Se o Bolsonaro perder a eleição, sei lá o que vai ocorrer, porque vai ser uma comoção social muito grande, me preocupo muito com a reação dos caminhoneiros, desse pessoal querer parar o país e não conformar com [o resultado] das urnas, que já tem dúvidas, já tem suspeitas, que nunca foram comprovadas”, disse ele em entrevista ao PodCast Sem Moage.
Fatos que se concretizaram logo após o fim da apuração neste último domingo (30), onde Lula (PT), foi eleito com 50,9% (60.345.999 milhões de votos) e Bolsonaro acabou não se reelegendo, ficando com apenas 49,1% (58.206.354 votos).
Várias rodovias pelo Brasil foram tomadas por apoiadores de Bolsonaro, alegando que não vão aceitar o resultado das urnas e pedindo que o exército ‘assuma’ o país. Até o momento, o presidente derrotado não comentou o resultado das urnas.
Fonte: Isso É Notícia