REDES SOCIAIS

24°C

Lula banca suspensão da dívida do RS, mas equipe quer evitar descontrole na liberação de verbas

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email
window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) bancou a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos, dando uma folga no caixa do estado de R$ 11 bilhões no período, e não fechou as portas para novas demandas do governador Eduardo Leite (PSDB).

A área econômica também defende o socorro, mas quer evitar um descontrole na liberação de verbas, em um momento de contas públicas ainda desequilibradas.

A orientação do presidente Lula é estar ao lado do governador até a reconstrução final do estado. Assessores presidenciais destacam, porém, que isso não significa enviar recursos para o Rio Grande do Sul de forma irrestrita.

Até o momento, segundo especialistas em contas públicas, o volume de recursos anunciado tem o potencial de gerar um custo de 0,1% do PIB, mas o valor final deve superar esse percentual.

O governo já editou uma medida provisória para abertura de crédito extraordinário neste ano para o Rio Grande do Sul no valor de R$ 12,2 bilhões, além da suspensão do pagamento da dívida, que deve ter um impacto neste ano na casa de R$ 2,4 bilhões.

Como o governo aprovou um projeto no Congresso decretando calamidade pública no estado, os gastos com a reconstrução e socorro à população gaúcha não serão contabilizados na meta fiscal.

Mas na prática, vão inviabilizar o cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano e elevar a dívida pública da União.

Ajuda a famílias

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Nesta terça-feira (14), o governo vai anunciar novas medidas para socorrer, desta vez, as famílias atingidas pelas enchentes.

Será definida uma ajuda financeira em parcela única para as famílias que estão desabrigadas e sem fonte de renda, que ficará entre R$ 3,5 mil e R$ 5 mil. Segundo um ministro envolvido nos cálculos, o valor deve ficar mais perto de R$ 5 mil.

Além disso, as famílias que ficaram em estado de vulnerabilidade serão incluídas na folha de pagamento do programa Bolsa Família, para que tenham uma renda até voltarem às suas casas e conseguirem novamente trabalhar.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS