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Lula diz que Galípolo é presidente ‘muito sério’ e que ‘as coisas vão ser corrigidas com o tempo’

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (30) que o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, é um presidente “muito sério” e que as coisas “vão ser corrigidas com o passar do tempo”.

A fala de Lula faz referência à taxa básica de juros, a Selic, que atingiu 15% ao ano, o maior nível em 20 anos. Em 18 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter o ciclo de alta da taxa básica de juros.

“Eu gostaria que todos os juros fossem zero, mas ainda não depende da nossa política econômica que não tem muito a ver com a taxação de juros”, afirmou Lula.

“O Banco Central é independente, o [Gabriel] Galípolo é um presidente muito sério, e eu tenho certeza de que as coisas vão ser corrigidas com o passar do tempo. Nós sabemos o que nós herdamos e nós não queremos ficar chorando o que nós herdamos”, prosseguiu.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC subiu a taxa básica da economia por sete vezes seguidas, mas analistas de instituições financeiras acreditam que, a partir de janeiro do ano que vem, esse processo deve se inverter, inaugurando um período de cortes.

?A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia. Serve de referência para calcular as taxas de empréstimos bancários e financiamentos, por exemplo. Ou seja, com a Selic alta, o crédito também fica mais custoso.

? Uma taxa de juros mais alta costuma ser eficiente para controlar a inflação, porque “esfria” a economia. O efeito colateral, no entanto, é reduzir o ritmo de crescimento do país.

? Nos últimos dois anos, quando o Banco Central era presidido por Roberto Campos Neto, Lula fez uma série de ataques à política monetária ? que, segundo ele, era feita contra os interesses do país.

Campos Neto foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiou a campanha de reeleição do antigo chefe, em 2022.

A declaração do presidente desta terça foi dada durante cerimônia de lançamento do Plano Safra no Palácio do Planalto.

– Esta reportagem está em atualização

Fonte G1 Brasília

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