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Lula é uma ilha cercada num oceano de extrema direita e do conservadorismo

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O que nós estamos vivendo neste domingo de eleição é uma espécie de 2018 parte 2. Da disputa que teve Bolsonaro como vencedor, sempre fiz a análise que de aquela eleição era um ponto fora da curva.

Até hoje, minha visão era de que as condições que marcaram aquela disputa não se repetiriam. Teve a facada do Bolsonaro, mas teve principalmente um sentimento antipetista e mais: eu dizia que 2018 era o epílogo de 2013, em que o povo foi para as ruas dizer ‘partido político não me representa’.

O que a gente viu agora nesse 1º turno de 2022 é um derretimento total do mundo político. O Lula (PT), com 76 anos, é uma ilha cercada num oceano de extrema direita e do conservadorismo. Tira o Lula da cena para combater Jair Bolsonaro (PL), a extrema direita do bolsonarismo, o que sobra?

Vamos parar para examinar o cenário: Simone Tebet, com toda campanha e de sair maior do que entrou, não superou a votação que o Quércia teve em 1994 (ficou com 4,38%), nem que Ulisses Guimarães teve em 1989 (com 4,60%).

Então o MDB, mesmo com a Tebet concorrendo à Presidência, repetiu um desempenho pífio. O Ciro Gomes teve 3%. Então, Ciro e Simone viraram nanicos para enfrentar essa extrema direita.

Há outras figuras: Eduardo Leite, que era a carta na manga e melou uma prévia do PSDB e criou uma crise tremenda para tentar ser candidato no lugar de Doria, está com dificuldades para se reeleger governador do Rio Grande do Sul.

João Doria, governador de São Paulo que trouxe a vacina contra a Covid para o Brasil e fez o governo federal se agilizar para comprar imunizantes, está fora da política neste momento. Ele seria candidato à presidência e foi boicotado pelo próprio partido.

Você vê o Luiz Henrique Mandetta, então ministro da Saúde que defendia a ciência no começo do combate à pandemia de Covid-19, derrotado na disputa pelo Senado no Mato Grosso do Sul.

Por outro lado, estamos vendo o ministro da Saúde Eduardo Pazuelo, que badalou a cloroquina como medicamento para combater a Covid e é comprovadamente ineficaz desde 2020, sendo eleito deputado federal mais votado no Rio de Janeiro.

Os bolsonaristas venceram. O Ricardo Salles sempre foi visto como ministro que destruiu o meio ambiente, o Marcos Pontes destruiu a ciência, o Pazuello que destruiu a Saúde… Você os vê hoje felizes, vitoriosos.

Fonte G1 Brasília

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