REDES SOCIAIS

29°C

Lula envia Celso Amorim a Barbados para reunião que vai discutir eleições na Venezuela

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais e ex-chanceler Celso Amorim foi enviado pelo presidente Lula a Barbados, na América Central, para participar de uma reunião nesta terça-feira (17) que vai discutir as eleições na Venezuela.

O encontro, mediado pela Noruega, deve reunir integrantes do governo de Nicolás Maduro e também da oposição, segundo a presidência brasileira.

As próximas eleições na Venezuela estão previstas para o ano que vem. Em 2018, quando Maduro foi reeleito para um novo mandato, houve denúncias de fraudes ? parte da comunidade internacional não reconheceu o resultado.

Segundo o Palácio do Planalto, além de Celso Amorim, representantes de outros países também devem participar do encontro em Barbados, entre os quais: Estados Unidos, Colômbia e México.

Nesta segunda (16), Lula e Maduro conversaram por telefone. Segundo a presidência brasileira, os dois conversaram sobre:

  • as eleições no país vizinho;
  • fornecimento de energia elétrica;
  • sanções dos EUA à Venezuela;
  • pagamento da dívida venezuelana com o Brasil.

Lula e Maduro são alinhados politicamente, e o presidente venezuelano esteve em Brasília neste ano.

Na ocasião, porém, gerou polêmica uma declaração de Lula na qual o presidente brasileiro disse ao colega venezuelano que ele deveria reagir a ?narrativas? sobre a democracia no país.

Maduro é acusado, por exemplo, de perseguir adversários políticos.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Tom sobre a Venezuela

Diplomatas ouvidos pela GloboNews afirmam que a estratégia do governo é adotar um tom ?mais ameno? em relação à Venezuela até que as eleições ocorram no país no ano que vem.

Ainda segundo esses diplomatas, o objetivo é justamente mostrar ao país vizinho que o Brasil está disposto a contribuir com o processo democrático, caso a Venezuela aceite.

Além disso, afirmam, o tom dos discursos sobre o país só deve mudar se, eventualmente , novas eleições no país forem marcadas por acusações de fraude.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS