O presidente Lula (PT) está insatisfeito com as pressões que tem sofrido para oficializar as indicações ao Supremo Tribunal Federal (STF) e Procuradoria-Geral da República (PGR). Fontes próximas ao presidente dizem que Lula enxerga a pressão como um verdadeiro assédio.
No caso do STF, o presidente precisa indicar um substituto para a ministra Rosa Weber, que se despediu do cargo na quarta-feira (27).
Até agora, os mais cotados para ocupar o cargo na Suprema Corte são: Flávio Dino, atual ministro da Justiça; Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União; e Jorge Messias, advogado-geral da União.
Nesta quinta-feira (28), durante a posse do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do STF, Dino, Dantas e Messias apareceram conversando e sorrindo. “O acordo é amizade sempre”, disse Flávio Dino.
Já para a PGR, Lula procura um substituto para Augusto Aras, que deixou o cargo na terça-feira (26). A disputa está em torno de Paulo Gustavo Gonet Branco, Mario Luiz Bonsaglia, Antonio Carlos Bigonha e Carlos Frederico Santos.
Tanto para o STF quanto para a PGR, vários candidatos se apresentaram como possíveis indicados. Muitos deles, apadrinhados por políticos e, até mesmo, por ministros do Supremo.
Por outro lado, fontes do Palácio do Planalto avaliam que, quanto maior o número de padrinhos de um candidato, menor a chance de indicação.
Além disso, o presidente não trabalha com prazo e não quer ser pressionado para as indicações.
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Fonte G1 Brasília