O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o futuro presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, voltam a se reunir neste sábado (17) para discutir a composição do governo que será empossado no próximo dia 1º de janeiro.
O encontro é uma continuação da reunião que os três tiveram nesta sexta-feira (16) e deve ocorrer no hotel em que Lula está hospedado na região central de Brasília.
Nas reuniões, os petistas têm discutido quantos ministérios o terceiro governo Lula terá. O número de pastas deve ficar entre 35 e 39. Atualmente, o governo Jair Bolsonaro é composto por 23 ministérios.
A discussão ocorre no momento em que Lula e o PT tentam ampliar apoio no Congresso para a aprovação da PEC da Transição, que, entre outros pontos, eleva o teto de gastos para assegurar o pagamento do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) de R$ 600.
O texto também recompõe o orçamento de diversas áreas consideradas prioritárias pelo presidente eleito. Lula busca recursos para fazer investimentos no próximo ano.
A proposta já foi aprovada pelo Senado na semana passada, mas não avançou na Câmara nos últimos dias.
O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de ações que contestam o orçamento secreto e a disputa de partidos por cargos no futuro governo travaram a análise da PEC da Transição na Câmara.
Ministros já anunciados
Até o momento, somente seis ministros do futuro governo foram anunciados:
- Fernando Haddad (Fazenda)
- Flávio Dino (Justiça)
- Rui Costa (Casa Civil)
- Margareth Menezes (Cultura)
- José Múcio Monteiro (Defesa)
- Mauro Vieira (Relações Exteriores)
Segundo o colunista do g1 Gerson Camarotti, o ex-governador do Ceará Camilo Santana foi convidado para assumir o Ministério da Educação, mas o anúncio não ainda não foi oficializado.
E o ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB) está cotado para assumir o Ministério do Planejamento, segundo a colunista do g1 Julia Duailibi. Luiz Marinho está cotado para ser chefe da pasta do Trabalho. E Indústria pode ficar com Josué Gomes da Silva.
Fonte G1 Brasília