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Em entrevista ao Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25), o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi perguntado sobre se ele estimulava a agressividade da militância política do PT e que lições ele tirava disso. Assista ao vídeo acima.
Lula disse que “a militância é como torcida organizada”.
Ele afirmou que na política “você tem divergência, você briga, você diverge, você tem divergência programática, mas você não é inimigo.”
Questionado sobre a polarização na política, Lula respondeu: “A polarização é saudável no mundo inteiro. Polarização tem nos Estados Unidos, tem na Alemanha, tem na França, tem na Noruega, tem na Finlândia, tem em tudo quanto é lugar”.
“Não tem polarização no Partido Comunista Chinês, não tinha polarização no Partido Comunista Cubano. Agora, quando você tem democracia, quando você tem mais de um disputando, a polarização é saudável, ela é importante, ela é estimulante”, continuou.
“O que é importante é que a gente não confunda polarização com estímulo ao ódio. Eu me dou muito bem com o PSDB, que foi meu principal adversário durante tanto tempo. E depois é o seguinte, Bonner: eu aprendi a conversar, a negociar com os contrários. Tem uma frase do Paulo Freire que é fantástica, que eu utilizei para mostrar aos militantes do PT para falar da entrada do Alckmin: de vez em quando a gente precisa estar junto com os divergentes para combater os antagônicos. E agora precisamos vencer o antagonismo do fascismo, da ultradireita”, afirmou.
Lula aparece em primeiro lugar nas intenções de voto no primeiro turno com 47%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto. O levantamento aponta que na sequência vem presidente Jair Bolsonaro (PL), com 32%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 7%.
Outras entrevistas
A série de entrevistas com os candidatos do JN começou nesta segunda-feira (22), com Bolsonaro, que repetiu mentira sobre urnas eletrônicas, disse que aceitará o resultado das eleições “desde que sejam limpas e transparentes” e defendeu aliança com o Centrão.
Já Ciro, entrevistado da terça-feira (23), prometeu reavaliar o tom das críticas a adversários para reconciliar o país e propôs plebiscitos diante de impasses.
A última entrevista será com Simone Tebet (MDB), nesta sexta-feira (26).
Receberam convite para a sabatina os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.
Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.
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Webstories
Fonte G1 Brasília