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Lula quer ouvir candidatas à sucessão de Silvio Almeida ‘o mais breve possível’, diz Padilha

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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (9) que o presidente Lula vai dar início o “mais breve possível” às conversas com as candidatas à sucessão de Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos.

  • Silvio Almeida foi demitido do cargo na última sexta-feira (6), após denúncias de assédio sexual contra mulheres. O ex-ministro nega as acusações.

Três mulheres negras estão entre principais as cotadas para assumir o cargo:

A ideia do presidente era começar os contatos ainda nesta segunda, mas Lula decidiu antecipar a ida a Manaus. Na capital do Amazonas, o petista vai visitar a região afetada pela seca e anunciar medidas de combate à estiagem.

“O presidente Lula tem manifestado querer receber esta semana, prioritariamente, sugestões com o perfil de mulheres negras, com o histórico nas políticas públicas de direitos humanos e igualdade racial”, disse o ministro.

Padilha participou da reunião deste domingo (8) com o presidente Lula em que foram apresentados possíveis nomes para comandar o ministério.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ministro extraordinário para a reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, também estavam no encontro.

As cotadas

A deputada estadual Macaé Evaristo, de Minas Gerais, é considerada uma ?indicação original? pela atuação em gestões anteriores ligadas ao tema, como as de Paulo Vannuchi e de Rogério Sottili. Macaé tem o apoio pessoal dos dois ex-titulares dos Direitos Humanos.

Nilma Lino Gomes, que já foi ministra da Igualdade Racial, também foi citada dentro do contexto de experiências anteriores em governos petistas na área de direitos humanos.

A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) também está no páreo. Ela surgiu como um nome indicado pela bancada do PT na Câmara.

A interlocutores, o presidente da República disse que vai exigir compromisso total com ministério. A pasta é considerada uma das locomotivas do campo progressista ao qual o PT pertence.

Por isso, o presidente deve querer conversar com todas cotadas para sentir a real dedicação que darão à pasta caso sejam escolhidas.

Fonte G1 Brasília

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