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‘Marginais’ da política e traficantes lavam dinheiro em mineração

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A operação ‘Jumbo’, deflagrada pela Polícia Federal, nesta segunda-feira (17), desarticulou um grupo criminoso envolvido no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro em Cuiabá e outros municípios mato-grossenses.

Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, foram apreendidos R$ 350 mil em espécie, além de mais de 100 veículos – muitos deles considerados de luxo.

Segundo informações da PF, o esquema movimento cerca de R$ 350 milhões em quatro anos. Os criminosos usavam postos de gasolina, lojas de conveniência e uma mineradora para “lavar o dinheiro” fruto do tráfico.

O desenrolar das investigações pode trazer à tona um universo que envolve setores políticos e “figurões” do Estado. Indicativos neste sentido já vem sendo feitos há algum pelo deputado estadual Wilson Santos (PSD), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa.

Em diversas entrevistas à imprensa e no decorrer das oitivas da CPI, o deputado disse que a atividade de mineração em Mato Grosso é utilizada para lavagem de dinheiro por setores políticos ou pelo narcotráfico.

Conforme Wilson Santos, um dos indícios de fraudes no setor foi demonstrado em um depoimento do minerador Filadelfo Dias. Na ocasião, o empresário disse que somente da Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, saíram 45 toneladas de ouro sem pagar impostos ao Brasil.

“Essa atividade tem sido sim utilizada para lavagem de dinheiro do narcotráfico e também de alguns setores do dinheiro sujo da política. É um setor que corre solto, porque a produção é autodeclarada. É o minerador que informa qual o valor que foi produzido. O Estado através da Sema [Secretaria de Meio Ambiente] e a União pela agência de mineração não consegue fiscalizar sequer os garimpos legalizados muito menos as centenas de garimpos ilegais espalhados em Mato Grosso”, alertou o parlamentar em novembro do ano passado.

Fonte: Gesp News

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