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Mauro Cid recorreu ao direito de ficar em silêncio pelo menos 40 vezes em CPI dos Atos Golpistas

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu nesta terça-feira (11) ficar em silêncio durante o depoimento à CPI dos Atos Golpistas do Congresso Nacional. Ao menos 43 vezes, Cid recorreu a esse direito durante o tempo em que foi questionado na CPI.

O silêncio de Cid foi embasado em decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o autorizou a ficar calado quando fosse perguntando sobre assuntos que pudessem incriminá-lo. Cid se negou a responder a todas as perguntas dos parlamentares.

Para o presidente da CPI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), a decisão da ministra obriga Cid a responder às perguntas que não fossem relacionadas às investigações sobre ele. Maia afirmou que as “medidas cabíveis” contra o tenente-coronel.

“Isso acarretará na necessidade de nós […] apresentarmos uma denúncia contra o senhor Cid ao Supremo Tribunal Federal, haja vista que a ministra do Supremo determinou que, aquilo que não o incriminasse, ele tinha obrigação de responder, uma vez que ele não está aqui só como depoente, mas como testemunha. É o procedimento que ele está adotando e, obviamente, cabe à CPI adotar as medidas cabíveis”, acrescentou o presidente da CPI.

Estratégia

A avaliação de pessoas próximas ao tenente-coronel é de que ainda há muitas investigações na Polícia Federal e no STF que implicam direta ou indiretamente o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Como as apurações seguem em velocidades distintas – pois, muitas dependem ainda de perícias e de novas medidas judiciais -, o temor da família e do próprio é de continuar respondendo a tudo encarcerado – por muito tempo ainda.

O silêncio à CPI ajudaria a não comprometê-lo mais. E a farda tem o objetivo de sensibilizar a opinião pública, o que na visão de pessoas próximas do tenente-coronel transmite credibilidade e seriedade. O pai de Mauro Cid é general, respeitado entre os pares e – segundo pessoas próximas – defendeu o uso da farda na CPI.

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Fonte G1 Brasília

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