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Fred Moraes
Única News
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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), não poupou críticas ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que foi reconduzido ao cargo na noite desta quinta-feira (7) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), após o afastamento temporário decretado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), pela acusação de liderar uma organização criminosa na saúde de Cuiabá. Mesmo com o STJ ordenando suspender a investigação do Ministério Público do Estado que culminou no afastamento, Mauro disse que Emanuel tentou desviar recursos públicos e o enquadra como criminoso.
Para ilustrar a acusação, o governador citou decisão recente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que suspendeu uma licitação feita pela prefeitura para tentar alugar, pore R$ 92 milhões, lâmpadas de LED para cidade, enquanto há milhares de lâmpadas disponíveis através do Programa MT Iluminado, do Governo do Estado, em convênio já assinado com a Prefeitura. Mauro comparou o prefeito com um “ladrão de bancos”, que teve uma tentativa de roubo frustrada pela Polícia, mas continua em liberdade.
“Teve uma licitação que gastaria R$ 92 milhões para alugar lâmpadas de LED, na tentativa de roubar o dinheiro público. Se um bandido vai tentar assaltar um banco, no meio do assalto chega a Polícia e para o bandido cometeu crime ou não? Fica a pergunta no ar”, afirmou Mauro, em entrevista na manhã desta sexta-feira (8).
O governador pontuou que não conhece os elementos judiciais que afastaram o prefeito no início da semana, mas jamais duvidaria da decisão da Justiça, principalmente por conhecer a “gestão catastrófica” de Pinheiro, que já perdura 7 anos.
“Olha, não conheço os elementos que levaram o afastamento e muito menos os que levaram a suspensão. Eu conheço um pouco a dura realidade que Cuiabá está submetida com essa gestão catastrófica. Uma gestão que não honra compromissos, passou por intervenção e os resultados são terríveis”, disse.
Emanuel voltou ao cargo de prefeito após o ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conceder a liminar impetrado pela defesa do gestor, destacando o “perigo de dano”, uma vez que Emanuel foi eleito para o cargo de prefeito municipal, e a decisão do Tribunal de Justiça de MT “seria uma restrição à soberania popular”.
“Se fosse mantido seu afastamento, apesar dos indícios da nulidade ou desnecessidade das cautelares, eventual concessão da ordem ao final do writ não repararia o prejuízo ao paciente e à vontade da população que o elegeu, pelo tempo em que se viu privado do exercício do mandato.”
Emanuel foi afastado do cargo e proibido de entrar na Prefeitura de Cuiabá por ordem do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na segunda-feira (4). Emanuel foi afastado a pedido do Ministério Público, sob a acusação de comandar uma organização criminal com objetivo de “sangrar” os cofres da Saúde Pública de Cuiabá.
Fonte: Isso É Notícia