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A vereadora Maysa Leão (Republicanos) utilizou a Tribuna nesta quinta (14) para fazer um alerta aos seus colegas de parlamento sobre a votação das contas do exercício de 2022 do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que deverá acontecer na Casa de Leis em janeiro de 2024.
As contas da Prefeitura de Cuiabá foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) no início deste mês. Além disso, Cuiabá amarga pelo quarto ano consecutivo, a suspensão da nota de Capacidade de Pagamento (Capag) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Em sua fala, Maysa foi categórica em afirmar que a capital de MT está “no fundo do poço” e defende que a Casa Parlamentar siga o parecer da Corte Estadual de Contas.
“É só ser cego para dizer que Cuiabá está ‘ok’. A cidade está no fundo do poço”, declarou a vereadora, que lamenta a atual situação econômica da cidade. Segundo a parlamentar, “contra fatos não há argumentos”.
A Câmara de Cuiabá aguarda o parecer do TCE chegar à Casa, para que seja apreciado no Plenário e votado pelos parlamentares. Segundo o TCE, a cidade está com um rombo de R$1,2 bilhão nas contas de 2022 da gestão de Emanuel.
Diferente do que foi dito a jornalistas pelo presidente da Casa, vereador Chico 2000 (PL), que garantiu que a votação deverá ocorrer somente em janeiro, Maysa defendeu que a apreciação do parecer seja votado já na próxima semana, quando a Câmara realizará uma série de sessões seguidas para “zerar” a pauta de 2023.
“Nós vamos discutir as pautas mais importantes a toque de caixa. Uma sessão atrás da outra. Eu faço o compromisso de não dormir e ler cada documento que será debatido nesta Casa. Cuiabá está na falência e quem diz isso é o Tribunal de Contas do Estado”, declarou.
Durante seu discurso, Maysa fez questão de lembrar que é uma parlamentar independente e alertou seus colegas vereadores sobre uma possível repercussão negativa perante a população, enfatizando que aqueles que decidirem não seguir a reprovação do TCE e “passarem pano” para o prefeito Emanuel Pinheiro pagarão um alto preço nas urnas.
Além disso, Maysa reiterou que a cidade está ‘falida’ e com problemas evidentes na saúde, educação e políticas de assistência social.
“Não sou do ‘grupo A’ nem do ‘grupo B’. sou uma vereadora independente que fez uma campanha com R$ 19 mil reais, que entrou pelo próprio CPF e pelas missões que defende. (…) Cada um vai responder pelo seu próprio CPF “, finalizou.
Fonte: Isso É Notícia