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Maysa diz que estudo sobre Estacionamento Rotativo foi precoce e pede revisão

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Fred Moraes

Única News

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Durante a sessão ordinária desta terça-feira (20), a vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), apresentou requerimentos questionando a legalidade do Estacionamento Rotativo, que está vigorando na região central de Cuiabá, cobrando de R$ 2,00 a R$ 3,40 de veículos estacionados nas vagas privadas.

Conforme Maysa ao longo do espaço do estacionamento rotativo, foram demarcadas pelo consórcio regiões sem comércio, vagas em portas de casas e edifícios residenciais, além de locais que prejudicam trabalhadores, como no entorno da Câmara Municipal.

“Nós recebemos representantes do setor do comércio que sonham com este estacionamento, é uma necessidade do comércio. No entanto, a forma como foi feito este contrato está totalmente equivocada, não existe contrapartida. Simplesmente lotearam a cidade”, relatou a vereadora Maysa.

A parlamentar também trouxe um levantamento feito por seu gabinete, que ouviu 131 pessoas no Centro da Capital, e mostrou que 68% da população entrevistada se manifestou contra a cobrança do novo estacionamento. As entrevistas ocorreram nos dias 20.01, 01.02 e 07.02.  

O novo sistema de estacionamento rotativo, o “Cidade Verde Estacionamento Rotativo Digital”, está sendo operado pelo Consórcio CS Mobi Cuiabá, uma empresa privada contratada pela prefeitura por meio de Parceria Público Privada (PPP).

As cobranças iniciaram nesta terça-feira (20), com o preço que varia entre R$2,00 a R$3,40 por hora, entre motos e carros.   Segundo Maysa Leão, a Câmara precisa fiscalizar esse contrato e pois é perigoso que este permissionário se torne uma nova “Águas Cuiabá”.  

“A população é contra porque o centro está abandonado e as lojas vêm sendo assaltadas. Temos que ouvir os comerciantes, os moradores da região e trabalhar com dados”, finalizou a vereadora Maysa Leão, que defende que a averiguação aprofundada da parceria com o Consórcio.    

Fonte: Isso É Notícia

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