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Ministério faz contratações e compra equipamentos para lidar com El Niño, diz Marina

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (20) que a pasta está em contato com governos estaduais e ampliou contratações de pessoal e equipamentos para lidar com o El Niño.

Fenômeno climático, El Niño promove o aquecimento das águas do Pacífico e determina mudanças nos padrões de transporte de umidade e, portanto, variações na distribuição das chuvas.

Por causa das mudanças climáticas, meteorologistas ouvidos pelo g1 avaliam que a expectativa é que, em 2023, o fenômeno se configure em um “Super El Niño”, provocando o aquecimento das temperaturas em até 2,5ºC em alguns locais do mundo.

?Contratamos previamente nossas brigadas. Temos mais de 2 mil brigadistas já contratados, ampliamos nossos equipamentos e estamos em articulação com os governos dos estados dos mais diferentes biomas, sobretudo os mais fragilizados?, afirmou a ministra.

Marina participou nesta tarde da reunião de instalação da comissão de meio ambiente pertencente ao Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável ao lado do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Rodrigo Agostinho.

Agostinho afirmou que o reforço na compra de equipamentos e nas contratações de brigadistas fazem parte de uma diretriz de combate a queimadas já esperada com o aquecimento global.

?Não tem ‘Super El Niño’, tem aquecimento. O mundo está esquentando e vai ficar cada vez mais. A gente vai ter que saber lidar com isso?, declarou o presidente do Ibama.

?A gente tinha um programa que estava vindo. Quando a gente viu que o La Niña estava virando El Niño, a gente foi no máximo que o orçamento permitia, que foi a contratação de 2.101 brigadistas?, explicou.

Agostinho afirmou que o Ibama está treinando brigadistas dos estados, da sociedade civil e mantém os profissionais em campo para remediar as queimadas de forma mais ágil.

?Estamos com estratégia de campo, estratégia de comunicação, orçamento. Não tenho dúvida de que nunca estivemos tão preparados como estamos hoje para o fogo. Agora, vai ter fogo? Vai. Onde? Não sei. Prefiro que aqui a gente seja um grande extintor de incêndio. Se não tiver [fogo], ótimo. Se tiver, vamos enfrentar.”

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Fonte G1 Brasília

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