O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o pedido de cooperação internacional feito pela Polícia Federal (PF) para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário das contas dos investigados no caso das joias presenteadas pela Arábia Saudita na Flórida. São as contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e de seu pai, general Cid e, se houver, do advogado Frederick Wassef .
Wassef admitiu que viajou aos EUA e que recomprou o relógio da marca Rolex.
O pedido de cooperação também prevê requerer ao FBI que investigue as joalherias e lojas onde foram vendidos kits e relógios dados de presente ao governo brasileiro. O objetivo é identificar pessoas físicas que, via telefone ou meio eletrônico, transacionaram ilegalmente esses bens e onde foi parar o dinheiro obtido das vendas.
No caso da recompra do Rolex, feito pelo advogado Frederick Wassef, o pedido ao FBI também será no sentido de investigar de onde saiu o dinheiro usado por ele para recomprar o relógio que foi devolvido ao TCU. Se os US$ 49 mil pagos para a joalheira da Pensilvânia saíram de alguma conta nos EUA, via saque na boca do caixa ou saques feitos em caixas eletrônicos. Wassef disse que pagou o relógio em espécie.
Fonte G1 Brasília