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‘Não devemos acabar com órgão porque houve erro’, diz Alckmin sobre GSI

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O vice-presidente Geraldo Alckmin, que está no exercício da Presidência da República, afirmou nesta terça-feira (25), ao ser questionado sobre o futuro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que não se deve acabar com um órgão do governo “porque houve erro”.

Alckmin defendeu apuração e eventual punição aos militares lotados no GSI, caso seja provado que colaboraram com a invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro.

‘Nós não devemos acabar com um órgão porque houve erro. O que precisa é apurar e ter responsabilização’, disse Alckmin

O vice-presidente afirmou que o futuro do GSI será debatido após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da viagem a Portugal e Espanha. Lula tem previsão de chegar a Brasília na noite de quarta-feira (26).

Após a demissão do general Marco Edson Gonçalves Dias do comando do GSI, o governo voltou a discutir o que fazer com órgão, que com status de ministério e, entre outras atribuições, faz a segurança do presidente da República e dos palácios presidenciais.

Lula exonerou Gonçalves Dias após a publicação pela CNN de vídeos de câmeras de segurança do Planalto mostrarem o agora ex-ministro no palácio durante a invasão golpista de 8 de janeiro.

O presidente nomeou Ricardo Cappelli como ministro interino com a missão de acelerar a troca dos servidores do órgão, a maior parte militares nomeados ainda no governo de Jair Bolsonaro.

Uma ala da equipe de Lula defende transformar o GSI em uma secretaria, vinculada a outro ministério, com um civil à frente do órgão. Outro grupo pretende manter um general à frente do GSI, conforme a tradição iniciada em 1938, no governo de Getúlio Vargas.


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PL das fake news

Alckmin, que participou da abertura de um evento promovido por vereadores em Brasília, também comentou a aprovação pela Câmara dos Deputados do pedido de urgência do projeto que cria mecanismos para o combate às informações falsas.

A aprovação permite que a matéria, que já é debatida pelos deputados há três anos, seja votada diretamente no plenário da Câmara – o que deve ocorrer na próxima semana.

O vice-presidente destacou a necessidade de conciliar liberdade de expressão e responsabilidade.

“Eu acho que é importante. Nós temos que conciliar de um lado liberdade de expressão e de outro lado responsabilidade. Não é possível você ter mentira, ter calúnia, ter incitação — muitas vezes a golpe, atos antidemocráticos — sem responsabilização. Acho que é um avanço importante em termos de legislação”, disse.

Fonte G1 Brasília

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