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No Egito, Mauro Vieira diz que ‘paralisia’ do Conselho de Segurança da ONU prejudica segurança de milhões de pessoas

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse neste sábado (21) que a “paralisia” do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) está tendo efeitos prejudiciais às vidas e à segurança de milhões de pessoas, em meio ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

A declaração foi em discurso durante cúpula convocada pelo Egito para tratar sobre a guerra no Oriente Médio. Vieira disse que é “urgente” a realização de pausas humanitárias nos confrontos, além da abertura de corredores humanitários e a proteção de equipes humanitárias.

Segundo o ministro, enquanto presidente do Conselho de Segurança da ONU neste mês, o Brasil tem convocado reuniões de emergência e estimulado o diálogo. Vieira disse que “lamentavelmente”, não foi possível aprovar uma resolução, que apesar de ter 12 votos favoráveis, foi vetada pelos Estados Unidos.

No entanto, de acordo com o ministro, o número de votos a favor da proposta mostra amplo apoio político à tomada de medidas céleres pelo conselho. “Nós acreditamos que essa visão é compartilhada pela comunidade internacional em geral”, disse, em tradução livre.

Mauro Vieira fez um apelo para que a questão volte a ser discutida em uma reunião da ONU na próxima terça-feira (24), em Nova York, para debater a situação no Oriente Médio e a questão da Palestina.

“Eu sugiro que continuemos a conversa na reunião, no mais alto nível possível, na tentativa de continuar buscando consenso pela ação imediata. A paralisia do Conselho de Segurança está tendo consequência prejudiciais à segurança e às vidas de milhões. Isso não está no interesse da comunidade internacional”, afirmou, em tradução livre.

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Cúpula no Egito

A reunião deste sábado foi organizada pelo Egito, que faz fronteira com a Faixa de Gaza e que, após pressão internacional, permitiu a passagem de caminhões com ajuda humanitária para a região. O objetivo é discutir o conflito e formas de atuação internacional na guerra.

Além de Brasil e Egito, participam da cúpula representantes de Jordânia, Catar e Turquia, de outros países do Oriente Médio e da Europa.

Fonte G1 Brasília

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