O que era para ser um salto no transporte público de Cuiabá virou um escândalo bilionário comandado pelo governador Mauro Mendes. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Com 70% executado, que prometia eficiência, conforto e modernidade, foi abandonado após consumir R$ 1 bilhão e dar lugar ao BRT, um sistema de ônibus travado em obras intermináveis. O resultado? Congestionamentos, buracos e uma população refém do descaso.
A obra do BRT, iniciada em maio de 2023, já está atrasada, com menos de 20% concluído, e o governo rompeu o contrato com o consórcio responsável. O caos no trânsito piora a cada dia, e trajetos antes rápidos agora levam até seis vezes mais tempo. Enquanto isso, os vagões do VLT foram vendidos para a Bahia, e o dinheiro gasto virou poeira.
O governo Mauro Mendes justificou a troca do VLT pelo BRT alegando custo menor, mas já foram torrados mais R$ 468 milhões e novos aditivos de contrato elevaram ainda mais os gastos. Agora, sem empresa para concluir a obra, o risco é de mais desperdício e uma cidade ainda mais travada, sofrendo com a incompetência dos gestores.
O Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas alerta para a urgência de uma solução, mas a pergunta que fica é: quem vai pagar por esse crime contra Cuiabá? A população segue refém de promessas vazias, enquanto assiste à destruição de um projeto que poderia ter revolucionado a mobilidade urbana.
