O deputado federal Abílio Brunini (PL) foi um dos 129 parlamentares que votaram contra o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, que decidiu manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (Psol).
A votação no plenário ocorreu no mesmo dia em que a CCJ aprovou o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.
Ao votar contra a prisão, Abílio esquece do histórico de sua família que lutou por anos para manter o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que foi acusado de ter matado seu tio, Rivelino Jacques Brunini, no centro de Cuiabá em 2002, pela máfia do jogo do bicho.