As joias que o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o Brasil pertencem a marca de luxo Chopard. As peças apreendidas pela Receita Federal são avaliadas no valor de R$ 16,5 milhões.
A informação foi revelada pelo jornal “O Estado de São Paulo” e confirmada pela TV Globo.
O que se sabe, até o momento, é que essas joias seriam um presente do governo saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O conjunto de joias era composto por: colar, anel, relógio e um par brincos de diamantes.
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A Chopard foi fundada em 1860 pelo relojoeiro e empresário Louis-Ulysse Chopard, na Suíça. Naquela época, a marca era especializada em relógios de bolso e cronômetros.
Anos depois, a marca também investiu em joias, consolidando sua identidade no mercado de luxo no mundo, com empresas nos Estados Unidos, Europa e Ásia.
No site da marca, um par de brincos com diamantes chega a custar mais de R$ 525 mil, também há relógios de R$ 300 mil e colares de R$ 200 mil.
As joias da Chopard são presença regular no tapete vermelho, a cantora Rihanna e as atrizes Bruna Marquezine, Julianne Moore e Cate Blanchett estão entre as celebridades que já usaram a marca.
Hoje, a Chopard pertence à família alemã Scheufele, dona de patrimônio avaliado em 1,5 bilhão de dólares (cerca de R$ 8,2 bilhões), de acordo com a revista Forbes.
O que diz Michelle
Após a reportagem ser publicada, Michelle comentou o caso em uma rede social. Ela escreveu: “Quer dizer que eu tenho tudo isso e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa imprensa vexatória”.
À CNN, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse: “Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade”.
Fonte G1 Brasília