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Padilha minimiza atrito com Lira e diz que não tem ‘marinheiro de primeira viagem’ no Planalto

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O ministro Alexandre Padilha (PT-SP), da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, minimizou na manhã desta terça-feira (6) os atritos do governo Lula com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) sobre o controle do orçamento federal.

Padilha afirmou que Planalto e Congresso foi uma dupla bem sucedida em 2023 e vai continuar assim em 2024. “Quem apostar em briga, rompimento, falta de parceria governo federal executivo e congresso nacional vai errar de novo”, disse em Santo Antônio de Posse (SP), durante entrega de casas do Minha Casa, Minha Vida.

A afirmação vai de encontro às declarações de Lira. Nesta segunda-feira (5), ao discursar na abertura do ano legislativo, o presidente da Câmara disse que o orçamento é de todos os brasileiros, não só do Executivo, e não pode ficar engessado por “burocracia técnica” e por quem não foi eleito.

O mal-estar entre Executivo e Legislativo teve consequências nesta terça. Uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes partidários da Câmara dos Deputados foi cancelada. Interlocutores das partes disseram ao g1 que não havia clima para a discussão da pauta econômica.

‘Marinheiro de primeira viagem’

O ministro, responsável pela relação com o Legislativo, afirmou em entrevista à EPTV, afiliada da Globo, que o atual governo tem experiência no diálogo com deputados e senadores, e tem “certeza absoluta” que a união dos dois poderes vai se “repetir de novo”.

“O presidente está muito tranquilo, é muito experiente. Já governou o país outras vezes e eu já fui ministro da articulação política outras vezes. Não tem marinheiro de primeira viagem. Ano passado também faziam críticas parecidas e a dupla (Executivo e Congresso) fez muitos gols”.

Veto às emendas

A relação entre Executivo e Congresso azedou depois que o governo federal vetou, tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias quanto no Orçamento, trechos aprovados por parlamentares que ampliariam os recursos destinados pelo Congresso a suas bases eleitorais.

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Esse veto gerou reações de líderes do congresso e, principalmente, do presidente da Câmara durante sessão de abertura do ano legislativo.

“O Orçamento da União pertence a todos e todas e não apenas ao Executivo. Se assim fosse, a constituição não determinaria a necessária participação do poder Legislativo em sua confecção e final aprovação?, afirmou Lira.

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Fonte G1 Brasília

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