REDES SOCIAIS

25°C

PGR defende tirar de Moraes pedido para suspender contas de Nikolas Ferreira

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

A Procuradoria-Geral da República defendeu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixe a relatoria de um pedido para suspender perfis do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) em redes sociais após um discurso transfóbico no plenário da Câmara.

Para o subprocurador-geral da República Carlos Frederico, o caso deve ser analisado pelo ministro Andre Mendonça, que já é relator de outras ações que questionam a conduta de Nikolas Ferreira.

O procurador argumentou que não há conexão entre as condutas do deputado federal e os atos antidemocráticos, que estão sob o guarda-chuva de Moraes.

A PGR se manifestou a pedido de Moraes. O STF foi acionado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP)

No Dia Internacional da Mulher, durante sessão destinada a discursos dos parlamentares, o deputado disse que as mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres.

Pouco antes dele, a parlamentar havia utilizado a tribuna. Ela e Duda Salabert (PDT-MG) são as primeiras deputadas federais transexuais da história.

O deputado desrespeitou as parlamentares ao vestir uma peruca e dizer que no Dia Internacional da Mulher se sentia uma mulher.

“Hoje, no Dia Internacional das Mulheres, a esquerda disse que eu não poderia falar, porque eu não estava no meu local de fala. Solucionei esse problema [vestiu uma peruca]. Hoje, me sinto mulher. [Sou a] Deputada, Nicole. As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres” afirmou.

Ao STF, Erika Hilton defendeu que o colega seja investigado:

“Diante das circunstâncias, está evidente que o deputado Nikolas Ferreira, além de manter atividade criminosa constante de disseminar notícias falsas, transfobia e incitação à transfobia por todas as suas redes sociais, ainda está intencionalmente obtendo vantagem com a prática delituosa, se utilizando de sua prática de transfobia para angariar mais seguidores em suas redes sociais”.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS