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Poço Sem Fundo: 21ª operação policial por corrupção atinge governo Mauro Mendes e revela desvio milionário na Metamat

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quinta-feira (8) a Operação Poço Sem Fundo, um desdobramento robusto de investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que mira uma organização criminosa instalada dentro da Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat). A ofensiva judicial — a vigésima primeira ação contra esquemas de corrupção no atual governo de Mauro Mendes — busca responsabilizar um grupo que teria se apropriado de recursos públicos destinados à perfuração de poços artesianos em comunidades rurais.

A apuração teve início a partir de denúncias encaminhadas pelo próprio Executivo estadual, posteriormente corroboradas por auditorias da Controladoria Geral do Estado (CGE), que identificaram um prejuízo mínimo de R$ 22 milhões. Os contratos, celebrados entre 2020 e 2023, revelaram práticas como perfurações fantasmas, poços ineficazes ou localizados em áreas privadas, como granjas e garimpos, em total desvio da finalidade pública.

Cumprindo 226 medidas judiciais, a operação atingiu servidores ativos e ex-funcionários da Metamat e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, além de empresários beneficiados pelo esquema. Houve bloqueio de bens, afastamentos de funções públicas, proibição de novos contratos com o Estado e sequestro de 49 imóveis e 79 veículos. A Justiça ainda determinou o recolhimento de passaportes dos investigados e vedou qualquer reingresso desses agentes nos quadros da administração estadual. A ironia do nome Poço Sem Fundo não esconde o abismo fiscal escavado sob o pretexto de levar água a quem mais precisa.

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