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Polícia italiana conduz Tagliaferro a delegacia para informá-lo sobre pedido de extradição

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A polícia italiana conduziu nesta quarta-feira (1º) Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a uma delegacia para comunicá-lo oficialmente sobre o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro.

A informação consta de uma decisão da justiça italiana à qual a TV Globo teve acesso. Com a comunicação, Tagliaferro terá de indicar às autoridades o local onde vai permanecer na Itália para que as autoridades possam encontrá-lo em caso de necessidade.

Além disso, a justiça italiana, como medida cautelar, proibiu o ex-assessor do TSE de sair da Itália, devendo permanecer residindo no endereço que indicou às autoridades. Ele também não pode deixar o município de Torano Castello, na região da Calábria, sem autorização judicial.

O pedido de extradição apresentado pelo Ministério da Justiça ao governo italiano foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, de quem Tagliaferro foi assessor no TSE.

O documento da justiça italiana também relata que foi feito um pedido pelo Brasil de prisão de Tagliaferro em julho de 2025. A justiça da Itália, no entanto, ressaltou que o ex-assessor não tentou fugir, mesmo após as acusações contra ele virem a público, e rejeitou prendê-lo.

Em nota, a defesa do ex-assessor de Moraes no TSE afirmou que Tagliaferro foi “surpreendido ao ser procurado pela polícia italiana, em sua residência, para tomar ciência da existência de um processo de extradição”.

“O senhor Tagliaferro, voluntariamente, entregou todos os seus documentos, comprometeu-se a não sair da cidade em que está residindo e agora está seguro em, no momento processual oportuno, demonstrar que estes expedientes são arbitrários, impertinentes e, por consequência, absolutamente ilegais”, afirma a nota da defesa.

Acusações

Tagliaferro é acusado, no Brasil, dos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolve organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tagliaferro acusa Moraes, então presidente do TSE, de utilizar a estrutura da Corte Eleitoral para instruir e produzir provas para processos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte G1 Brasília

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