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Prefeito Abílio Brunini Fala em Calamidade Financeira, Mas Amplia Gastos com Novas Secretarias e Guarda Municipal

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), segue um caminho contraditório na administração da cidade. Enquanto insiste no discurso de “calamidade financeira”, justificando cortes e dificuldades orçamentárias, na prática, suas ações revelam o oposto: a criação de novas secretarias, nomeações estratégicas e agora a implementação da Guarda Municipal, promessa de campanha que implica em mais gastos para os cofres públicos.

Na última semana, o vereador Dilemário Alencar (União Brasil), aliado do prefeito, protocolou um requerimento para audiência pública sobre a efetivação da Guarda Municipal. O debate, que acontecerá na Câmara Municipal, discute uma proposta que, embora importante para a segurança da cidade, gera um custo significativo, incluindo salários, estrutura, viaturas e equipamentos.

A incoerência da gestão fica evidente quando se observa a ampliação da máquina pública nos últimos meses. Apenas em janeiro, Brunini sancionou leis criando novas secretarias, muitas delas sem justificativa clara, mas com um objetivo político bem definido: abrigar aliados e garantir apoio na Câmara. Essas novas estruturas passaram a servir como cabides de emprego para vereadores da base, que indicam apadrinhados para cargos comissionados enquanto a população é obrigada a lidar com cortes em serviços essenciais.

Afinal, como uma prefeitura em “calamidade financeira” consegue bancar a expansão da estrutura administrativa e uma nova força de segurança? O discurso alarmista de Brunini parece conveniente quando o assunto é cortar investimentos em áreas sensíveis como saúde e educação, mas desaparece quando se trata de ampliar o poder e influência de seu grupo político.

Com um cenário de incertezas e prioridades questionáveis, resta à sociedade cuiabana acompanhar de perto os próximos passos da gestão e cobrar transparência sobre os reais impactos financeiros dessas decisões. Afinal, a conta da incoerência sempre sobra para o cidadão.

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