O presidente do Cacerense, Paulo Leite, justificou a desistência do time em disputar a Copa FMF deste ano, marcada para ser iniciada no fim do próximo mês de agosto.
De acordo com o dirigente, o principal motivo foram os investimentos feitos na busca pelo acesso na Segunda Divisão do Campeonato Mato-grossense. A Fera da Fronteira terminou com o vice-campeonato e garantiu acesso à elite estadual de 2023.
– Gastamos muito na Segunda Divisão. A competição foi “braba”. Montamos um time que encaixou e só caiu na final. Vamos focar em entrar no estadual do ano que vem com mais recursos, investir para não cair. Hoje em dia se não fizer um “timaço”, não dá conta de se manter.
Outro motivo que impactou na desistência do Cacerense em participar da Copa FMF foi a condição do gramado do Estádio Municipal Luiz Geraldo da Silva, o Geraldão. O dirigente afirmou que, durante o Congresso Técnico da competição, os clubes se negaram a jogar no local, mas que a prefeitura de Cáceres fará reforma para 2023.
– A prefeitura garantiu que vão fazer a reforma esse ano para estar perfeito para o estadual [de 2023]. Isso iria nos atrapalhar mais ainda. Aqui na região não tem outro estádio, e se vão interditar pra reforma, ficamos sem campo.
Além do Cacerense, outros dois times que teriam direito de disputar a Copa FMF serão ausências: o União de Rondonópolis e o Dom Bosco.
O Cacerense tem um título da Copa FMF, conquistado em 2006. Sem calendário para o restante da temporada, o próximo passo da diretoria será o planejamento para a primeira divisão do Campeonato Mato-grossense do ano que vem. Campeão em 2007, o time de Cáceres estava fora da elite estadual desde 2017.
Fonte GE Esportes