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Pressionado dentro do partido, deputado do PL que fez o ‘L’ ao lado de ministros deve se reunir com Valdemar nesta quinta

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deve se reunir nesta quinta (19) com o deputado federal Yury do Paredão (PL-CE) em Brasília.

O encontro ocorre em meio a pressões de parlamentares da sigla para que o deputado seja punido ou até expulso do partido por ter tirado uma foto ao lado de ministros de Lula fazendo o ?L?, em referência ao presidente.

O registro foi feito na última quinta (13) durante um evento promovido pelo governo federal na cidade de Salgueiro, em Pernambuco.

Valdemar havia pedido ao diretório do PL no Ceará a abertura de um processo de expulsão do deputado da sigla. Em uma rede social, ao anunciar a medida, escreveu que ?o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais? do partido.

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Mas o caso voltou para o diretório em Brasília e será apurado pelo conselho de ética nacional da sigla, pelo fato de se tratar de um deputado federal. A palavra final será de Valdemar.

O deputado está licenciado do mandato por ?interesse particular? pelo período de 120 dias. A avaliação é de que o afastamento pode ser usado como argumento para se livrar de uma eventual punição, já que o episódio ocorreu durante o período.

Alas do PL discordam sobre punição

O caso mobiliza e divide deputados do PL. Uma ala defende a expulsão do deputado. Outra quer que ele seja punido, em vez de expulso ? é que, caso expulso, não perderia o mandato e poderia migrar de sigla. Mas há parlamentares que minimizam o episódio, dizendo se tratar de uma brincadeira de mau gosto.

A reportagem procurou o deputado Yury do Paredão, mas ele não se manifestou sobre o episódio. Em seus perfis nas redes sociais, ele postou uma foto na noite de quarta (19) dizendo que estava embarcando para Brasília

Não foi o primeiro episódio polêmico envolvendo o deputado. Em maio deste ano, Yury posou para uma foto ao lado de Lula e ministros, gerando críticas. Ele também estava entre os parlamentares do PL que votaram a favor do arcabouço e da reforma tributária, em um alinhamento ao governo federal.

Fonte G1 Brasília

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