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Prisão de Jefferson e ataque a policiais: colunistas analisam impacto na corrida presidencial

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O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi preso pela Polícia Federal neste domingo (23) após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Antes de se entregar, porém, Jefferson descumpriu a ordem do STF e atacou policiais federais com fuzil e granadas.

Colunistas do g1 e da GloboNews avaliaram os efeitos da prisão na corrida presidencial. A votação está marcada para o próximo domingo (30), e Jefferson é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

Análises

Veja abaixo as análises dos colunistas:


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  • Gerson Camarotti

Integrantes da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceram que o episódio envolvendo a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson causou “forte prejuízo” nesta reta final de campanha.

Para líderes de partidos do Centrão, o episódio tem poder para afastar os eleitores indecisos e de centro, que Bolsonaro precisa conquistar nos últimos dias de segundo turno, numa eleição considerada extremamente acirrada.


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  • Valdo Cruz

Integrantes do PT avaliaram como “circo de horror” a postura do ex-deputado Roberto Jefferson neste domingo (23), resistindo à prisão e descumprindo por oito horas a ordem do Supremo Tribunal Federal.

Avaliam que o objetivo do bolsonarismo é “desviar o foco” na última semana de campanha e, por isso, o ex-presidente Lula (PT) focará os próximos dias na economia, tema que interessa diretamente à população.


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  • Ana Flor

“Ele ligou para integrantes do governo, ele pediu ajuda do Ministro da Justiça para que houvesse uma intermediação, talvez para que ele não fosse preso. Mas tudo, a gente sabe, era para formar um grande circo, talvez um ato, ou imagens que pudessem reverter em votos neste momento de reta final de eleição.”

“Mais uma vez: não há como dissociar o que aconteceu hoje da reta final da eleição numa tentativa de criar um fato que pudesse ajudar na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Jair Bolsonaro que agora chama Roberto Jefferson de criminoso, sai em defesa dos policiais, mas que horas atrás enviou, tentou enviar o seu Ministro da Justiça para fazer a mediação de algo que quando se trata de um cidadão comum, e Roberto Jefferson não tem foro privilegiado, quando se trata de um cidadão comum jamais um Ministro da Justiça faz esse tipo de intermediação.”


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  • Flávia Oliveira

“Quando do episódio da notícia do ferimento de policiais, o próprio presidente da República largou a mão num primeiro momento a atitude, mas ainda assim associando o episódio ao um abuso de autoridade.”

“Essa narrativa foi totalmente abandonada agora após a prisão, quando o presidente veio a público dizer que o criminoso Roberto Jefferson foi preso. Me parece uma dupla tentativa: primeiro, de se afastar desse líder que agora ficou tóxico, mas que é intensamente associado ao bolsonarismo ao longo da sua trajetória.”


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  • Fernando Gabeira

“Antes que as coisas se desenrolassem, fez um tuite dizendo ‘o ministro Moraes vai matar o meu pai hoje’. Então, havia, por parte dele, um plano mesmo de transformar-se num mártir na semana das eleições. Então, felizmente a polícia soube contornar esse processo, não atirar nele e não matá-lo.”

Fonte G1 Brasília

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