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Quem deve executar o bloqueio do Telegram? Veja perguntas e respostas

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A ordem da Justiça de suspender o Telegram no Brasil foi destinada às operadoras Vivo, Claro, Tim e Oi, além de Google e Apple, que têm lojas de aplicativos para celular. A decisão foi tomada porque o mensageiro não entregou à Polícia Federal todos os dados sobre grupos neonazistas que estão sob investigação.

Veja perguntas e respostas sobre o caso:

  • Quem vai bloquear o Telegram no Brasil?
  • O que motivou a decisão?
  • O que acontece se a decisão não for cumprida?
  • Quantos usuários serão afetados?
  • Esta é uma decisão inédita no Brasil?

Quem vai bloquear o Telegram no Brasil?

As operadoras de telefonia Vivo, Claro, Tim e Oi. O Google e a Apple, responsáveis pela Play Store e a App Store também foram incluídas na ordem.

O que motivou a decisão?

A PF solicitou ao Telegram dados sobre integrantes de grupos, inclusive neonazistas, que estariam incentivando atos violentos em escolas. O pedido foi deferido na quarta-feira (19) pela Justiça Federal do Espírito Santo.

O aplicativo chegou a entregar parte dos dados na sexta-feira (21), mas não forneceu números de telefone dos participantes de um grupo com conteúdo nazista.

O que acontece se a decisão não for cumprida?

Além de determinar a suspensão do Telegram, a Justiça ampliou a multa ao aplicativo de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia de recusa em fornecer todas as informações solicitadas pela PF.

Quantos usuários serão afetados?

Assim como os rivais, o Telegram não divulga o número de usuários por país. Em dezembro de 2022, a empresa informou que havia alcançado 700 milhões de usuários ativos e que estava entre os cinco aplicativos mais baixados do mundo.

O número é inferior aos 2 bilhões de usuários do WhatsApp, dado mais recente divulgado pela Meta, que controla o aplicativo.

Esta é uma decisão inédita no Brasil?

Não. O WhatsApp já foi alvo de decisões parecidas em 2015 e 2016: relembre aqui.

Em 2022, o próprio Telegram recebeu uma ordem de bloqueio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi revogada dois dias depois sob a justificativa de que o aplicativo havia cumprido as determinações judiciais.

Fonte G1 Brasília

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