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Reforma tributária: relator no Senado diz que ‘é quase impossível fatiar’ PEC

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Designado relator da reforma tributária no Senado, o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), disse nesta terça-feira (11) acreditar que “é quase impossível” fatiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que foi enviada pela Câmara.

Como alterações na Constituição exigem um texto comum entre as duas Casas, o regimento exige que, caso sofra mudanças no Senado, o texto retorne à Câmara.

É comum, contudo, uma manobra que permite que apenas o trecho da PEC que não foi alterado seja “fatiado” e promulgado pelo Congresso, sem a necessidade de que a proposta inteira retorne à Câmara.

“Isso é comum quando está tratando de PEC que não é matéria sistêmica”, afirmou Braga na primeira entrevista após assumir a relatoria da reforma no Senado.

“A percepção que temos é que é quase impossível fatiar uma PEC que é uma matéria sistêmica como a reforma tributária. Ela precisa ser vista de forma global”, completou o emedebista.

Alguns pontos serão ‘revisitados’

Ainda de acordo com o senador, o texto aprovado pelos deputados “foi bem recebido” pelos investidores, mercado e opinião pública, mas afirma que “há questões a serem revisitadas”.

“Houve aprovação geral do que foi aprovado. Quando vai no detalhe, existem questões a serem revisitadas. Obviamente, o Senado, com cautela e responsabilidade que tem, o fará”, afirma.

A primeira etapa da PEC no Senado será na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que também analisará o mérito do texto. Em seguida, a proposta segue para o plenário, onde são necessárias duas votações com pelo menos 49 votos.

De acordo com Braga, a intenção é que o plenário do Senado analise o texto até o meio de outubro.

O relator não quis tratar de mudanças que promoverá no conteúdo da proposta, mas destacou que não vê “espaço para aumento de carga tributária no país”.

Em entrevista nesta terça-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a reforma tributária será promulgada até o fim deste ano. Ele também negou a possibilidade de o Senado “fatiar” o texto.


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Fonte G1 Brasília

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