Já são 300 minutos sem balançar a rede, seca que aproximou o Cuiabá do primeiro rebaixamento de sua história. Sob o comando de Bernardo Franco, o time melhorou defensivamente, mas os números ofensivos contribuem de forma negativa para que a situação fique mais crítica a cada rodada.
Com o treinador à beira do campo, o Dourado anotou apenas quatro gols em nove partidas – uma média de 0,44 por jogo. Segundo levantamento do Espião Estatístico, a equipe auriverde precisa de 20 finalizações para superar os goleiros adversários. O problema é que consegue concluir as jogadas somente nove vezes a cada confronto disputado.
Quando joga fora de casa na ?Era Bernardo Franco?, o desempenho do ataque é ainda pior. Dos quatro duelos realizados, sofreu cinco gols e não balançou a rede – retrospecto que resultou em três derrotas e um empate longe da Arena Pantanal.
A baixa efetividade deixa o Cuiabá com poucos sinais de uma recuperação e distante da permanência na Série A. Após a derrota para o Corinthians, em duelo direto, a chance de manutenção caiu para menos de 5%.
Vindo de um empate e duas derrotas consecutivas, vencer o Red Bull Bragantino no próximo sábado significa definir o futuro. Em caso de novo revés, a diferença para os primeiros fora do Z-4, que já é de sete pontos, deve aumentar.
Por isso, não sofrer gol já deixou de ser o maior problema para o Dourado. Aumentar a produção ofensiva e a eficiência nas finalizações são cruciais para que o time consiga chegar às últimas rodadas com alguma probabilidade de se manter na elite.
Em meio a jejum como visitante, o Cuiabá tem contra o Red Bull Bragantino mais um ?jogo do ano?. Separados por sete pontos na tabela, as equipes se enfrentam a partir das 15h (de MT) deste sábado, no estádio Nabi Abi Chedid, em jogo válido pela 32ª rodada.
Fonte GE Esportes