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STF já condenou 24 réus no julgamento da tentativa de golpe; pena de Bolsonaro é a maior

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 24 réus pela tentativa de golpe de estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas eleições de 2022.

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A maioria foi condenada por cinco crimes:

  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • participação em organização criminosa armada;
  • dano qualificado; e
  • deterioração de patrimônio tombado.

As penas vão de 1 ano e 11 meses a 27 anos e três meses de prisão.

Até agora, o único absolvido o general da reserva Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército.

A partir do dia 9 de dezembro, o Supremo vai julgar os últimos seis réus, que formam o chamado núcleo 2.

Esse grupo teria realizado o “gerenciamento de ações” da organização golpista e é composto por seis réus:

  • Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF;
  • Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência;
  • Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor de Jair Bolsonaro;
  • Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça;
  • Mário Fernandes, general da reserva do Exército;
  • e Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal.

Por 4 votos a 1, a Primeira Turma entendeu que ficou comprovada a atuação de uma organização criminosa que atuou para manter Bolsonaro e:

  • agiu para minar a confiança da sociedade nas urnas eletrônicas
  • pressionou militares para aderirem à ruptura institucional
  • usou a máquina pública contra adversários, num esquema que envolveu espionagem ilegal e disseminou dados falsos, além de ter atacado o judiciário;
  • traçou plano golpistas que previam até a prisão e morte de autoridades.

Esses atos, no entendimento do Supremo, culminaram nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília.

Considerado o líder da organização criminosa, Bolsonaro teve a maior pena: 27 anos e três meses de prisão. Essa foi a primeira vez que um ex-presidente foi condenado por atentar contra a democracia e teve o nome incluído no rol dos culpados.

Condenados do núcleo crucial

Além de Bolsonaro, foram condenados:

  • Alexandre Ramagem (deputado e ex-diretor da Abin)
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública)
  • Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
  • Mauro Cid (ex-ajudante de ordens do presidente)
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
  • Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil)

Condenados do núcleo 4

Foram condenados:

  • Ailton Moraes Barros (ex-major do Exército)
  • Ângelo Denicoli (major da reserva do Exército)
  • Giancarlo Rodrigues (subtenente do Exército)
  • Guilherme Almeida (tenente-coronel do Exército)
  • Reginaldo Abreu (coronel do Exército)
  • Marcelo Bormevet (agente da Polícia Federal)
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)

Condenados do núcleo 3

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel do Exército)
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel do Exército)
  • Márcio Nunes de Resende Jr. (coronel do Exército) – pode negociar acordo com a PGR, caso confesse o crime
  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel do Exército)
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel do Exército)
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel do Exército)
  • Ronald Ferreira de Araújo Jr. (tenente-coronel do Exército) – pode negociar acordo com a PGR, caso confesse o crime
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel do Exército)
  • Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal)

Fonte G1 Brasília

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