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TCU manda empresa VTCLog se manifestar sobre contrato suspeito com Ministério da Saúde

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Com base no relatório final da CPI da Covid, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (13) à empresa de transporte VTCLog que se manifeste no processo sobre suspeita de irregularidades em contrato assinado com o Ministério da Saúde.

Ainda não há prazo para a empresa apresentar versão sobre o caso porque o pedido de manifestação será formalizado depois que a área técnica do TCU analisar as conclusões do relatório da CPI.

O próprio TCU já havia mandado suspender no ano passado um termo aditivo no contrato firmado entre a VTCLog e o Ministério da Saúde para transporte de insumos. Conforme mostrou o Jornal Nacional na época, a suspeita é de pagamento de valor 18 vezes superior ao recomendado pelos técnicos do ministério. À CPI, a VTCLog negou irregularidades no contrato (vídeo abaixo).


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O tribunal também já havia determinado audiências com Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, e com Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos da pasta e auxiliar do ex-ministro Eduardo Pazuello,

Nesta quarta, diante das conclusões apresentadas em relatório final da CPI da Covid, o relator, ministro Benjamin Zymler, entendeu ser necessária a manifestação da empresa em razão dos fatos narrados no relatório. Os demais ministros do tribunal acompanharam Zymler.

No relatório, a CPI da Covid narra a existência de indícios de um possível esquema de corrupção no contrato celebrado entre a VTCLog e o Ministério da Saúde.

Entre esses indícios, está o chamado “jogo de planilha”, um recurso em que a empresa apresentou proposta ao ministério oferecendo descontos muito significativos em quase todos os serviços de armazenagem, exceto para o serviço de ?manipulação de item para atendimento (picking) ? por item?. É sobre esse serviço que paira a suspeita de sobrepreço.

Além disso, a CPI narra a realização de saques expressivos em espécie das contas bancárias da VTCLog (mais de R$ 5 milhões no período de 2018 a 2021) e o pagamento, com recurso sacado em espécie do caixa da VTCLog, de pelo menos um boleto de Roberto Ferreira Dias por supostos serviços prestados a ele pela Voetur Turismo, empresa do mesmo grupo empresarial da VTCLog.

Fonte G1 Brasília

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