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Fontes no Tribunal Superior Eleitoral informaram nesta quarta-feira (4) ao blog que o comando do TSE não desistiu de trazer ao Brasil observadores da União Europeia para acompanhar as eleições de outubro.
O movimento do TSE de voltar a buscar a participação da União Europeia, assim como de outras organizações já confirmadas como observadores, vem depois de pressões do governo para evitar a missão de acompanhamento que representa países europeus.
Os magistrados do TSE acreditam que, quanto mais instituições acompanharem as eleições brasileiras, maiores as garantias de que o pleito irá ocorrer dentro da normalidade democrática.
Bolsonaro voltou a dar declarações recentemente questionando a lisura do processo eleitoral e das urnas eletrônicas. O presidente chegou a sugerir que as Forças Armadas pudessem fazer uma apuração paralela dos votos, o que não tem lastro na Constituição.
O TSE divulgou uma nota afirmando que conversas preliminares com representantes da União Europeia indicaram que não havia inicialmente como viabilizar uma missão integral de observação eleitoral, com dezenas de técnicos. O que os ministros querem insistir, contudo, é numa presença menor, de caráter técnico.
Em conversa recente com o blog, o presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, reforçou que é bom para a democracia brasileira e para o processo eleitoral no Brasil não só acompanhar pleitos em outros países, como tem sido feito, como receber observadores. A presença internacional ajuda a demonstrar a lisura e regularidade do processo eleitoral.
Segundo o TSE, estão confirmadas as presenças de representantes das seguintes organizações:
- Organização dos Estados Americanos (OEA), que já enviaram observadores em eleições anteriores;
- Parlamento do Mercosul (Parlasul);
- Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O TSE também negocia a vinda de representantes das organizações norte-americanas Carter Center e International Foundation for Electoral Systems (Ifes), da Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore) e da Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
Fonte G1 Brasília