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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) voltou a defender seu Projeto de Lei 1015/2023, que visa impedir o avanço das monoculturas, como soja, milho e algodão em todas as regiões do Pantanal mato-grossense. Mesmo sendo retirado de pauta após pedida de vista, Wilson garantiu que irá impedir que os malefícios cheguem aos ribeirinhos e lutará até o fim pelo projeto.
“Não vamos deixar a soja e o algodão chegar ao Pantanal. Quem quiser ser a favor, que seja. Quem quiser ser contra, vamos enfrentar. O Pantanal é um bioma diferente e fragilizado. O Pantanal não é o Cerrado. O Pantanal tem que ser respeitado.”
O projeto de lei foi apresentado em março e conseguiu parecer favorável da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais, com voto contrário do deputado Beto Dois a Um (PSB).
Ao chegar no plenário, recebeu pedido de vista coletiva de Fábio Tardin (PSB), Gilberto Cattani (PL), Max Russi (PSB), Valdir Barranco (PT) e Valmir Moretto (Republicanos). Agora volta a ser apreciado na Comissão.
Ainda na sessão ordinária de quarta-feira (13), o projeto de Wilson foi alvo de polêmicas. A vice-presidente da Casa de Leis, Janaina Riva (MDB), afirmou que a delimitação das atividades no pantanal traria mais pobreza para a região.
“Quando se fala do Pantanal, a gente só lembra da área alagada, onde estão os pássaros, onde a gente faz o turismo, mas o Pantanal é uma área de 6 milhões de hectares dentro do Estado. E hoje, infelizmente, a região de maior pobreza de Mato Grosso é também a região da bacia do Alto Paraguai. O Pantanal, ele não tem outra alternativa que não seja casar sua exploração econômica com a proteção ambiental, como já vem fazendo, por exemplo, o turismo lá na região. Em Barão de Melgaço, por exemplo, é uma situação de extrema pobreza que a população vive, imagina se a gente criar mais legislações para inibir ainda mais o crescimento. Então a gente está implementando uma política de mais pobreza ainda no Pantanal, que já é muito pobre”, argumenta a parlamentar.
Fonte: Isso É Notícia