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Vice do Cuiabá questiona pressão do Procon e justifica preço contra o Fla: “Não buscamos enriquecer”

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O vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, se pronunciou sobre a polêmica do preço dos ingressos para o jogo contra o Flamengo. Em vídeo divulgado pelo clube nas redes sociais na noite de quinta-feira, o dirigente defendeu a cobrança dos valores – entre R$ 125 e R$ 300 aos visitantes – e comparou com outras partidas da equipe carioca na Arena Pantanal.

– Os preços que o Cuiabá está praticando nesse jogo não são exorbitantes. No Brasil inteiro, jogos desse tamanho têm preços até superiores. Dizer que o Cuiabá cobra preços exorbitantes é querer chamar atenção e criar um fato. A Arena Pantanal foi inaugurada em 2014 e desde então houve vários jogos envolvendo o Flamengo. Se fizer um levantamento, os valores cobrados foram praticamente iguais. Os valores na final da Supercopa do ano passado foram maiores.

De acordo com o vice, o Cuiabá não busca enriquecimento e justificou que a renda gerada na partida servirá para “pagar as contas” do clube. Ele citou perda de receitas neste ano em comparação com a temporada passada para justificar a cobrança.

– O Cuiabá não está buscando enriquecimento cobrando esses valores dos ingressos. Buscamos apenas pagar as contas. Hoje a despesa mensal é em torno de 8 a 10 milhões de reais. As declarações financeiras do Cuiabá são públicas. Nesse ano tivemos redução de receitas em função da eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, a não participação na Copa Sul-Americana. Comparado a 2022, somente essas duas competições causaram um déficit de quase 6 milhões de reais.

Nesta semana, a diretoria auriverde foi notificada pelo Procon e pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para reajuste dos valores, demanda que foi atendida. Dresch questionou a pressão recebida pelo clube destes órgãos.

– Outra coisa que nos tem deixado assustados é a pressão do Procon. O Cuiabá é fiscalizado pelo Procon e pelo Ministério Público há muitos anos. A gente já foi notificado pelo Procon várias vezes e sempre respondemos. Todas as vezes as notificações foram enviadas por e-mail ou correspondência. Dessa vez não. Na quarta-feira de manhã três fiscais do Procon foram até a sede do Cuiabá com uma impressora para emitir a notificação no momento da autuação, algo que a gente nunca viu. Porque estamos sofrendo essa pressão gigantesca? Quem está interessado em fazer com que o Cuiabá sofra essa pressão?.

Cristiano Dresch ainda revelou ter recebido propostas para mandar partidas do Cuiabá fora de Mato Grosso e que, diante da polêmica, considera reavaliar a postura adotada atualmente e passar a atuar longe do estado, assunto que já havia sido evidenciado.

– O Cuiabá já recebeu várias propostas para tirar da cidade os jogos contra os grandes clubes. Para jogar em Brasília, em Manaus, esses dias recebemos proposta para jogar no Espírito Santo. Temos a possibilidade de jogar em Brasília e arrecadar um lucro muito superior ao desse jogo contra o Flamengo sem ter nenhum problema, nenhum trabalho. Porque não fazemos isso? Se a gente continuar recebendo essa pressão, vamos repensar nosso posicionamento em relação a isso. O Cuiabá nunca atrasou seus pagamentos. Não temos intenção nenhuma em vender o mando, mas se a pressão continuar, é uma possibilidade que vamos pensar.

O confronto entre Cuiabá e Flamengo será em 6 de agosto, na Arena Pantanal, pela 18ª rodada do Brasileirão. Antes, o Dourado visita o Internacional, neste sábado, às 15h (de MT), no Beira-Rio, pela 17ª jornada.

Fonte GE Esportes

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