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Operação das joias: veja os bastidores de Andréia Sadi, Camila Bomfim, Daniela Lima, Natuza Nery e Valdo Cruz

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Uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (11) cumpriu mandados de busca e apreensão para apurar a venda ilegal de joias dadas de presente por delegações internacionais ao governo federal durante o mandato de Jair Bolsonaro.

Além de Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro, e seu pai, general Mauro Cesar Lorena Cid, estão entre os alvos das investigações:

  • o advogado Frederick Wassef, que já defendeu Bolsonaro e familiares dele em diversos processos na Justiça.
  • o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti.

Saiba abaixo o que os colunistas do g1 descobriram sobre os bastidores da operação:

  • Andreia Sadi: ‘Wassef tinha papel central’
  • Camila Bomfim: ‘R$ 4 milhões em contas de Mauro Cid pai’
  • Daniela Lima: ‘Bolsonaro e aliados pegos de surpresa’
  • Natuza Nery: ‘Rolex vendido por Wassef foi recomprado’
  • Valdo Cruz: ‘Relógio vendido por R$ 68 mil’

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Andreia Sadi: ‘Wassef tinha papel central’

A colunista Andreia Sadi destacou que uma fonte da PF informou que o advogado da família Bolsonaro em vários processos, Frederick Wassef, tinha um papel central na comercialização ilegal dos itens. Wassef foi quem deu abrigo a Fabrício Queiroz, amigo do ex-presidente Bolsonaro investigado no caso das rachadinhas.

Camila Bomfim: ‘R$ 4 milhões em contas de Mauro Cid pai’

A colunista Camila Bomfim apurou que o general Mauro Cesar Lorena Cid, pai do ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, movimentou quase R$ 4 milhões em contas bancárias entre fevereiro de 2022 e maio de 2023. Os dados são do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

As transações, que somam R$ 3.914.157, foram consideradas como “atípicas” para “agentes públicos”. O documento foi enviado à CPI dos Atos Golpistas no Congresso e obtido pelo g1. Ao todo, o general Cid recebeu R$ 1.949.104 em suas contas e enviou R$ 1.965.053. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, ele recebe um salário líquido de R$ 23.896,43.

Um dos documentos que embasam a operação desta sexta-feira aponta que Mauro Cid, o filho, negociou valores de um relógio Rolex. As informações aparecem em e-mails trocados pelo ex-ajudante de Ordens de Bolsonaro para tratar do item, recebido de presente pelo governo durante viagem oficial à Arábia Saudita.

Daniela Lima: ‘Bolsonaro e aliados pegos de surpresa’

A colunista Daniela Lima informou que foi com incredulidade que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus principais aliados receberam a notícia de que o general Mauro Cid, o pai, também foi alvo da operação da PF. Ao serem informados pela colunista sobre a ação, alguns dos mais próximos conselheiros de Bolsonaro reagiram ao fato com frases como “não é possível”, “não faz sentido” e “não acredito”.

Natuza Nery: ‘Rolex vendido por Wassef foi recomprado’

A colunista Natuza Nery informou que o advogado Frederick Wassef precisou recomprar, nos Estados Unidos, o Rolex recebido de presente por Jair Bolsonaro e vendido de forma ilegal para poder entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Após a existência do relógio vir à tona ? em março deste ano ?, a defesa de Bolsonaro se comprometeu a devolvê-lo. O TCU entende que esse tipo de presente recebido por autoridades no exercício do cargo pertencem à União.

Valdo Cruz: ‘Relógio vendido por R$ 68 mil’

O colunista Valdo Cruz apurou que o general Mauro Lourena Cid, o pai, recebeu um depósito de US$ 68 mil da Precision Watches pela venda de um Rolex e um Patek Philippe ? esta segunda também é uma marca de relógios de luxo. Investigadores apontam que ele vinha negociando os presentes oficiais recebidos por Bolsonaro desde junho de 2022. O depósito foi feito em nome do próprio general em uma conta bancária no Banco do Brasil América.

A PF também identificou, segundo Valdo Cruz, que esculturas dadas de presente ao Brasil no governo Bolsonaro foram extraviadas no voo que levou Bolsonaro do Brasil para os Estados Unidos, em 30 de dezembro do ano passado. Documento aponta que Mauro Cid filho e Mauro Cid pai levaram os bens a lojas especializadas para tentar avaliar e vender os itens.

As investigações também identificaram que o rosto do general Mauro Lorena Cid, o pai, aparece no reflexo de uma foto usada para negociar, nos EUA, esculturas. Segundo investigadores, ao fotografar a caixa com os itens para pedir uma avaliação do valor em lojas especializadas, o general acabou deixando seu rosto aparecer no reflexo.

Fonte G1 Brasília

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