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Gleisi diz que governo vai encaminhar voto contra PL da Dosimetria: ‘Grave retrocesso’

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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira (9) que o governo vai encaminhar voto contra o PL da Dosimetria que, na prática, pode reduzir as penas de dois crimes pelos quais foram condenados o ex-presidente Jair Bolsonaro, outros réus do “núcleo crucial” da trama golpista e envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Em uma postagem nas redes sociais, a ministra classificou o projeto de lei como um “grave retrocesso”. “É muito grave este retrocesso na sequência de um julgamento histórico, que pela primeira vez condenou os chefes de um atentado contra a democracia, incluindo um ex-presidente e oficiais generais”, disse Gleisi.

“O projeto contraria uma decisão em que o STF e o Brasil mostraram independência e soberania, além de fragilizar a legislação que protege a democracia contra tentativas futuras de golpe. O mesmo texto que propõe endurecer a progressão de pena para uma série de crimes concede um benefício para criminosos políticos já condenados.”

A ministra disse ainda que “um arranjo político não pode fragilizar uma legislação tão importante para a democracia e o país”.

Bancada do PT contra

Durante uma conversa com jornalistas nesta terça-feira (9), o presidente do PT, Edinho Silva, comentou a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar a votação do projeto de lei que pode reduzir penas para envolvidos com os atos golpistas, inclusive do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Batizado de PL da Dosimetria, o texto é uma alternativa que vem sendo costurada pelo relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ao projeto de lei da anistia aos envolvidos com os atos golpistas.

“É uma decisão do presidente da Casa. Certamente vai gerar um grande debate na Câmara e depois no Senado. É um tema que vai acalorar o debate jurídico e político no país”, afirmou.

“A posição da bancada, a princípio, é contra a redução de penas da forma que está no projeto original.”

Fonte G1 Brasília

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